Após censura, Turquia libera Youtube e mantém acesso ao Google

  • Por EFE
  • 07/04/2015 07h37
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Milhares compareceram ao funeral do promotor Mehmet Selim Kiraz EFE funeral Mehmet Selim Kiraz

A Justiça da Turquia voltou a permitir o acesso ao Youtube nesta terça-feira (07). O serviço foi bloqueado no país na segunda (06) após a divulgação de vídeos que mostravam o sequestro e assassinato do promotor Mehmet Selim Kiraz.

A medida teve fim depois que o site tomou medidas para retirar as gravações incluídas na lista de 166 endereços censurados por ordem judicial. No entanto, alguns só foram bloqueados para usuário da Turquia e outros livremente acessível em vários outros endereços do YouTube não mencionados na decisão judicial.

O Google segue com acesso liberado no país, apesar de também ter sido citado judicialmente na tarde de ontem. A medida determinava o bloqueio ao site de buscas se as imagens do promotor durante o sequestro não fossem retiradas do ar no prazo de 24 horas.

As imagens foram feitas e divulgadas no dia 31 de março pelos próprios sequestradores antes da operação policial que matou os dois militantes extrema-esquerda e o refém.

De acordo com o jornal turco “Hürriyet”, vários funcionários de alto escalão do governo que pediram anonimato explicaram que o Google se comprometeu a “eliminar” o material polêmico de seus resultados de busca. A ação poderia demorar entre sete e oito horas.

Assim como parte dos vídeos, as fotos do promotor sequestrado seguem disponíveis no popular serviço de buscas na internet.

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