Após desistências, kirchnerismo fica com 2 candidatos para eleições primárias

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2015 17h24
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Buenos Aires, 14 mai (EFE).- O kirchnerismo reduziu nesta quinta-feira a dois os nomes que concorrerão no próximo dia 9 de agosto nas eleições primárias para ser o candidato à presidência da Argentina, após as decisões do ministro da Defesa, Agustín Rossi, e do ex-chanceler, Jorge Taiana, de retirar suas candidaturas.

Após estas definições, o ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo, e o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, serão os concorrentes das primárias para ganhar o lugar de candidato presidencial do governo nas eleições gerais do próximo mês de outubro.

Os aspirantes do kirchnerismo acataram a mensagem da presidente argentina, Cristina Kirchner, que na semana passada pediu aos pré-candidatos do governante Frente para a Vitória (Fpv) para tomarem “um banho de humildade” e reduzir a quantidade de postulações para as primárias.

No próximo dia 9 de agosto todos os partidos que pretendem concorrer pela presidência argentina nas eleições gerais de 25 de outubro deverão realizar as chamadas Primarias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO), das quais sairá o candidato a presidente de cada legenda.

O primeiro do dia a desistir de sua postulação foi Rossi, que justificou esta decisão como uma “contribuição” ao pedido de “reflexão coletiva” feito pela governante argentina.

“(Cristina) é, sem dúvida, quem conduz este processo político e esta é a liderança política mais importante da história contemporânea”, disse Rossi nesta manhã em entrevista coletiva na cidade de Rosário, a 300 quilômetros de Buenos Aires.

Duas horas mais tarde, o ex-chanceler argentino, Jorge Taiana, também anunciou sua retirada da concorrência interna em comunicado oficial para “colocar-se à disposição da estratégia” que a presidente “acredita ser mais conveniente”.

O governador da província de Entre Ríos, Sergio Urribarri, já havia anunciado há dois dias que desistiu de sua intenção de ocupar o cargo máximo do Executivo argentino.

O pedido de Cristina também foi acatado pelos aspirantes ao governo da província de Buenos Aires, a mais povoada da Argentina e o principal distrito eleitoral do país.

Nos últimos dias desistiram de sua candidatura o deputado provincial Fernando Navarro, o prefeito do município de Berazategui, Patrício Mussi, o titular da Administração Nacional da Seguridade Social, Diego Bossio, e o vice-ministro de Desenvolvimento Social, Carlos Castagneto. EFE

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