Após intensos protestos na Rússia, Kremlin acusa oposição de provocar violência

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/03/2017 10h42
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FET35. St.petersburg (Russian Federation), 26/03/2017.- People take part in an opposition rally at the Dvortsovaya (Palace) square in St.Petersburg, Russia, 26 March 2017. in St.Petersburg, Russia, 26 March 2017. Thousands of Russians throughout Russia took part in so-called anti-corruption rallies organized by opposition despite of authorities ban. Earlier in March 2017 Russian opposition leader Alexei Navalny's Anti-Corruption Fund released a report accusing Russian Prime Minister Dmitry Medvedev in owning huge properties. According to reports, dozens of demonstrators have been detained across the country as they called for the resignation of Russian Prime Minister Dmitry Medvedev over corruption allegations. (Rusia, Estados Unidos) EFE/EPA/ANATOLY MALTSEV ANATOLY MALTSEV/EFE Protesto na Rússia - EFE

O Kremlin acusou nesta segunda-feira os organizadores dos protestos de ontem contra a corrupção na Rússia de provocar a violência. A manifestação, que reuniu milhares de pessoas em Moscou e em outras cidades, foi organizada pelo opositor Alexei Navalny e levou à detenção de mais de 1.000 pessoas. 

Milhares de pessoas tomaram as ruas em toda a Rússia em protestos que não foram autorizados pelas autoridades. O líder da oposição Alexei Navalny foi preso a caminho para um protesto em Moscou e foi condenado a ficar 15 dias em um tribunal. Hoje, ele foi multado em US$ 340 pelo mesmo tribunal. 

O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que o Kremlin respeita o direito de protestar, mas rejeitou as manifestações de domingo, alegando serem ilegais. 

O governo alemão criticou a prisão de centenas de manifestantes. O porta-voz do governo, Steffen Seibert, pediu à Rússia que respeite os direitos humanos, que ele descreveu como sendo “de grande importância para a democracia russa”.

Ao mesmo tempo, a União Europeia (UE) pediu às autoridades russas que libertem os manifestantes

Detidos. O braço da política externa da UE disse em um comunicado nesta segunda-feira que as operações da polícia “impediram o exercício de liberdades fundamentais de expressão, associação e reunião pacífica – que são direitos fundamentais consagrados na Constituição russa”.

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