Após intensos protestos na Rússia, Kremlin acusa oposição de provocar violência
O Kremlin acusou nesta segunda-feira os organizadores dos protestos de ontem contra a corrupção na Rússia de provocar a violência. A manifestação, que reuniu milhares de pessoas em Moscou e em outras cidades, foi organizada pelo opositor Alexei Navalny e levou à detenção de mais de 1.000 pessoas.
Milhares de pessoas tomaram as ruas em toda a Rússia em protestos que não foram autorizados pelas autoridades. O líder da oposição Alexei Navalny foi preso a caminho para um protesto em Moscou e foi condenado a ficar 15 dias em um tribunal. Hoje, ele foi multado em US$ 340 pelo mesmo tribunal.
O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que o Kremlin respeita o direito de protestar, mas rejeitou as manifestações de domingo, alegando serem ilegais.
O governo alemão criticou a prisão de centenas de manifestantes. O porta-voz do governo, Steffen Seibert, pediu à Rússia que respeite os direitos humanos, que ele descreveu como sendo “de grande importância para a democracia russa”.
Ao mesmo tempo, a União Europeia (UE) pediu às autoridades russas que libertem os manifestantes
Detidos. O braço da política externa da UE disse em um comunicado nesta segunda-feira que as operações da polícia “impediram o exercício de liberdades fundamentais de expressão, associação e reunião pacífica – que são direitos fundamentais consagrados na Constituição russa”.
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