Após paralisação de ônibus nesta terça, presidente de sindicato não descarta novas manifestações
Motoristas e cobradores da cidade de São Paulo fizeram duas horas de paralisação nesta terça-feira (12) e novos atos não estão descartados para esta semana.
O protesto foi das dez da manhã ao meio-dia e os profissionais travaram as saídas de 33 terminais rodoviários da capital paulista. Por causa do fechamento das estações, foi possível observar longas filas de coletivos em importantes corredores da cidade como a Avenida Nove de Julho.
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Público, Valdevan Noventa, não descartou novas manifestações.
“Se não houver uma nova prosposta até quinta-feira, às 16h, na quinta-feira, às 16h, nós devemos botar em votação o que nós vamos fazer. Isso inclui greve geral, outras manifestações na parte da tarde. Estamos tentando não prejudicar 100% da população”, explicou.
O protesto mais intenso ocorreu no terminal Parque Dom Pedro II, na região central de São Paulo, um dos mais movimentados da cidade. Por lá, muitas pessoas que dependiam de ônibus para diversas regiões da capital se atrasaram para compromissos sem saída por causa da paralisação.
Confira depoimento de três usuárias do transporte público:
– “Para eles é normal, mas para nós que precisamos ir embora não está legal. Vai fazer duas horas que eu estou aqui”, disse uma ouvinte.
– “Eu estava dentro do ônibus, chegando no Parque D. Pedro, quando o cobrador avisou que ia ter greve. Acho um absurdo não avisar a população que vai ter greve”.
– “Paciência e paciência. tem que relevar, porque se desesperar é pior”.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores tem uma próxima rodada de negociações com as entidades patronais marcada para quinta-feira (15). A SPTrans se manifestou por meio de nota pedindo “que as duas partes negociem e cheguem a um acordo para que a população não seja prejudicada.”
*As informações são do repórter Tiago Muniz
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