Após repasse federal, Dornelles informa que vai pagar salários de policiais

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/07/2016 11h36
Rio de Janeiro - O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública por causa da crise financeira (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil ABR - governador em exercício do Rio de Janeiro

Enquanto policiais e bombeiros faziam manifestação, na manhã desta segunda-feira (4), no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), pelo atraso de salários, o governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, anunciou que irá depositar a segunda parcela dos vencimentos e benefícios de maio aos servidores da área de segurança.

Segundo Dornelles, o governo do Estado começa a aplicar, nesta segunda, a verba de R$ 2,9 bilhões liberada pelo governo federal e a ser destinada à segurança do Rio de Janeiro nas Olimpíadas. De acordo com a nota do governo, ainda esta semana serão depositados, nas contas deste grupo, a folha de pagamento de junho, o Regime Adicional de Serviço (RAS) pendente, as gratificações referentes ao primeiro semestre de 2015 do Sistema Integrado de Metas (SIM), além do RAS olímpico aos policiais que vão trabalhar durante os Jogos, entre julho e setembro.

“Eu posso garantir que, com os recursos enviados ao Rio pelo presidente Michel Temer e com o empenho das polícias Militar e Civil, vamos ter as Olimpíadas mais seguras da história”, disse o gestor.

Nesta manhã, cerca de 60 policiais civis, militares e bombeiros fizeram uma manifestação om cartazes escritos em inglês com dizeres como: “Bem vindos ao inferno. Policiais e bombeiros estão sem receber salários. Quem vier para o Rio não estará seguro”.

Eles também espalharam, no chão do local, em frente ao portão de desembarque de turistas, bonecos de policiais militares, civis e bombeiros, de costas, com tintas vermelhas, simbolizando a violência contra eles.

Segundo os organizadores, o objetivo do piquete foi denunciar aos turistas, além da falta de pagamento dos salários, a estrutura precária de trabalho, bem como os policiais e bombeiros mortos por criminosos.

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