Após sequestro com morte de 3 pessoas, cafeteria de Sidney reabre suas portas

  • Por Agencia EFE
  • 20/03/2015 04h52

Sydney (Austrália), 20 mar (EFE).- A cafeteria de Sydney na qual em dezembro do ano passado morreram três pessoas durante o sequestro realizado por um autoproclamado clérigo iraniano reabriu suas portas nesta sexta-feira.

“É um dia difícil, mas em muitos aspectos é um dia de esperança”, disse o chefe do Executivo do estado de Nova Gales do Sul, Mike Baird.

“A cidade foi posta a toda prova, foi um desafio, mas hoje é um recordatório de que devemos seguir adiante”, acrescentou Baird em declarações citadas pela agência local “AAP”.

Em 15 de dezembro do ano passado, o autoproclamado clérigo muçulmano de origem iraniana, Man Haron Monis, invadiu o café Lindt e fez 17 reféns em seu interior durante 16 horas que mantiveram o país em expectativa.

A polícia decidiu entrar na cafeteria após supostamente ter ouvido disparos no interior e pôs um fim no sequestro que terminou com a morte de Monis, assim como a do gerente do café, Tori Johnson, de 34 anos, e a da advogada Katrina Dawson, de 38.

No interior da cafeteria foram colocadas duas placas dedicadas às vítimas como um tributo permanente com as mensagens “Para sempre em nossos corações” na de Johnson e “Uma inspiração” na de Dawson.

“É muito importante para mim estar aqui e apoiar o café e as pessoas com quem trabalho”, comentou o funcionário e sobrevivente do sequestro, Joel Herat, à emissora local “ABC”. EFE

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