Após superar ebola, cinegrafista americano deixa hospital
San Francisco, 22 out (EFE). – O cinegrafista americano Ashoka Mukpo, de 33 anos, que contraiu ebola na Libéria enquanto trabalhava para a emissora “NBC” saiu nesta quarta-feira do hospital onde estava internado há mais de duas semanas, depois que uma análise sanguínea confirmou que ele já está livre do vírus.
“Hoje é um dia feliz para minha família e para mim. Após imperecíveis semanas durante as quais não estava claro se eu sobreviveria, hoje saio do hospital com as minhas próprias pernas e livre do ebola”, expressou Mukpo em comunicado lido durante a entrevista coletiva dada pelo reitor da Universidade do Centro Médico Nebraska, Jeffrey Gold.
Os resultados das análises feitas pelos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirmaram que Mukpo, uma das oito pessoas que foram tratadas por ebola nos Estados Unidos, está curado. Ele saiu da unidade de isolamento do Centro Médico de Omaha (Nebraska) às 9h (hora local, meio-dia em Brasília). O cinegrafista foi internado no último dia 6, após ser repatriado da Libéria.
Mukpo não participou da entrevista coletiva, mas garantiu no comunicado que dedicará as próximas semanas a “compartilhar” suas experiências com a imprensa.
“Esta é uma bênção e tenho que agradecer o atendimento de primeira classe que recebi no Centro Médico Nebraska”, declarou o cinegrafista, destacando também o trabalho do Departamento de Estado dos EUA (responsável de sua repatriação), a embaixada americana em Monróvia (Libéria) e o equipe de Médicos sem Fronteiras (MSF) na África.
Mukpo foi tratado com um fármaco experimental e com transfusões de sangue de outro paciente que superou a doença. EFE
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