Aprovação de Michelle Bachelet cai para 22%, a pior de seus dois governos
Santiago do Chile, 11 set (EFE).- O respaldo à gestão da presidente do Chile, Michelle Bachelet, caiu até 22%, enquanto sua desaprovação chegou a 61%, o pior registro em seus dois mandatos, segundo uma pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP) publicada nesta sexta-feira.
“Não são resultados que nos agradam. Temos que trabalhar intensamente, sempre com a vocação para a unidade”, comentou aos jornalistas o porta-voz do governo, Marcelo Díaz.
A pesquisa refletiu uma queda de sete pontos na aprovação de Bachelet. Na pesquisa realizada em abril, a presidente tinha o respaldo de 29% da população e sua rejeição era de 56%.
Quanto aos atributos da governante, 30% dos indagados asseguram que Bachelet “inspira confiança”, enquanto 65% acreditam que não.
A pesquisa é divulgada em um período no qual o governo chileno reconheceu debilidades em sua gestão para implementar as reformas incluídas em seu programa.
Com relação à liderança da presidente para enfrentar situações de crise, 62% acreditam que Bachelet não possui esta qualidade, frente a 31% que acham que sim.
Por outro lado, entre as pessoas que foram consultadas sobre a atuação do governo, 16% afirmam que o Executivo atua com “firmeza” perante as pressões de instituições, grupos e pessoas enquanto 76% acham que demonstra “fraqueza”.
Outro dado do estudo afirma que 61% disseram que Bachelet está governando pior do que esperavam e apenas 6% apontaram que a governante está fazendo melhor do que o esperado.
As estatísticas mostram que a delinquência é o assunto que mais atormenta a população. Entre os entrevistados, 60% acreditam que este é o maior problema ao qual o governo deveria dedicar seu esforço.
A pesquisa foi realizada com 1.420 entrevistados em todo o país entre os dias 1 e 31 de agosto, com um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 3%. EFE
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