Arábia Saudita prende 93 pessoas e evita planos terroristas

  • Por Agencia EFE
  • 28/04/2015 12h11
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Riad, 28 abr (EFE).- O Ministério do Interior da Arábia Saudita anunciou nesta terça-feira que as forças de segurança conseguiram evitar atentados terroristas em várias regiões do país com a prisão de 93 pessoas, entre elas uma mulher.

O porta-voz da pasta, coronel Mansur al Turki, citado pela agência oficial “Spa”, explicou que esses planos estavam em “uma fase adiantada de preparação”.

Al Turki ressaltou que, durante as operações, foi presa uma célula extremista, chamada “Jund Bilad al Haramein” (Soldados da terra santa saudita), que é vinculada ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Essa célula seria composta por 15 pessoas, todas sauditas, lideradas por um especialista em fabricação de explosivos, enquanto o restante tinha diferentes funções, como coordenar as atividades de recrutamento, aspectos financeiros e de segurança, e outro ditava os decretos religiosos.

O representante do ministério explicou que a célula se reunia em lugares nos arredores da região de Al Qasim, 330 quilômetros ao norte da capital.

Os integrantes da célula eram capacitados para fabricar explosivos e usar armas de fogo para “a execução de suas operações criminosas contra sedes das forças de segurança e complexos residenciais, e para o assassinato de militares em diversos setores”, acrescentou.

No combate ao terrorismo, o governo saudita divulgou há um ano uma lista de organizações jihadistas, na qual incluiu a Al Qaeda com seus diferentes braços e a Irmandade Muçulmana.

Além disso, o governo deu um prazo de 15 dias para que os sauditas envolvidos no combate do lado de grupos extremistas no exterior, principalmente na Síria, retornassem à Arábia Saudita.

O EI determinou guerra à Arábia Saudita no dia 13 de novembro e pediu aos cidadãos do país para que se rebelem contra todos os xiitas, contra a família governante Al-Saud, os soldados sauditas e os cidadãos ocidentais. EFE

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