Área em alerta vermelha ao redor de vulcão chileno é reduzida
Santiago do Chile, 3 mar (EFE).- As autoridades do Chile reduziram a área em alerta vermelho provocada pela erupção do vulcão Villarrica, no sul do país, para dez quilômetros em torno da cratera, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Em um diâmetro mais amplo, a partir desses dez quilômetros, rege apenas o alerta amarela, precisou em declarações aos jornalistas o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, que acrescentou que o alerta vermelho se estendeu por 24 horas na área assinalada.
A fonte disse, no entanto, que a evacuação em diversas localidades próximas ao vulcão será mantida.
Nas primeiras horas após o começo da erupção, às 3h01 local (4h01, em Brasília) foram evacuadas desses locais quase 4 mil pessoas, disse Pañailillo, que acrescentou que 45 pessoas estão isoladas por causa de uma inundação que derrubou duas pontes pequenas no rio Turvo.
O ministro acrescentou que as aulas continuam suspensas em Villarrica, Pucón, Curarrehue e Coñaripe, enquanto cinco colégios foram habilitados como albergues para os evacuados.
As estradas que tinham sido interrompidas para tráfego de veículos foram reabertas.
O Serviço de Geologia e Mineração (Sernageomin) indicou que o Villarrica está “em erupção estromboliana frágil e intermitente”.
Uma erupção estromboliana, segundo os analistas, é caracterizada por colunas eruptivas de baixa altura e baixo volume.
No entanto, a presidente chilena, Michelle Bachelet, viajou para à zona do vulcão para verificar no terreno a magnitude e as características da erupção.
A governante viajou junto aos ministros da Defesa, Obras Públicas e Agricultura após liderar no Palácio de la Moneda, sede do Executivo, um Conselho de Gabinete.
Antes, Bachelet pediu calma à população “e a seguir as instruções para que este episódio não tenha nenhuma situação que lamentar”.
“Todas nossos recursos humanos e técnicos estão à disposição desta emergência e foram tomadas medidas preventivas, essencialmente pensando no aumento do volume de alguns rios”, explicou. EFE
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