“Arthur” atingirá Carolina do Norte com ventos de 150 km/h

  • Por Agencia EFE
  • 03/07/2014 20h57
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(Atualiza com novos dados).

Miami, 3 jul (EFE).- O furacão “Arthur” atinigirá na noite de nesta quinta-feira a costa da Carolina do Norte com ventos de até 150 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

No boletim das 20h (horário de Brasília), o NHC detalhou que o centro do furacão está a 55 quilômetros ao sul de Cabo Fear, e a 225 quilômetros ao sudoeste de Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, e se movimenta a uma velocidade de 24 km/h.

O avião de reconhecimento enviado à área da tempestade indicou que os ventos máximos constantes estão perto dos 150 quilômetros hora, com rajadas inclusive mais altas, e é esperado um fortalecimento da intensidade nas próximas horas.

Com essas previsões, a expectativa é que “Arthur” alcance a categoria 2 (mais de 154 km/h) quando passar sobre ou perto do litoral da Carolina do Norte, e começaria a se debilitar na sexta-feira à noite.

No sábado, se as previsões estiverem certas, o furacão se transformará em um ciclone pós-tropical.

As autoridades emitiram um aviso de furacão (passagem do sistema em 36 horas) a partir de Surfe City, na Carolina do Norte, até a fronteira com o estado da Virgínia, assim como nas áreas de Pamlico Sound e a parte leste de Albemarle Sound.

O NHC, com sede em Miami (na Flórida), advertiu que a combinação de perigosas ressacas com a maré farão com que áreas normalmente secas perto do litoral sofram inundações por causa da alta do nível do mar.

A ressaca estará acompanhada “por grandes e destrutivas ondas” e poderiam acontecer “tornados isolados” em alguns pontos do litoral na passagem do furacão.

“Arthur” é o primeiro da temporada de furacões, que vai de 1º de junho a 30 de novembro. Deve ser a mais tranquila em 30 anos, prevem os meteorologistas, devido ao desenvolvimento do fenômeno de “El Niño” no Pacífico.

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA previu uma temporada ciclônica menos ativa do que o normal, com a formação de oito a 13 tempestades tropicais, das quais entre três e seis chegariam a se tornar furacões e um ou dois atingiriam categoria maior. EFE

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