Assassinato de menina de 13 anos comove o Japão
Tóquio, 18 ago (EFE).- A descoberta do corpo de uma menina de 13 anos supostamente assassinada comoveu o Japão nesta terça-feira, enquanto um companheiro de colégio que estava com ela na quarta-feira passada, a última vez que a menor foi vista com vida, continua desaparecido.
Natsumi Hirata, originária de Neyagawa, na província de Osaka, foi vista pela última vez por seus parentes no dia 12 de agosto, e sua mãe notificou seu desaparecimento à polícia dois dias mais tarde, segundo informa hoje a imprensa japonesa.
Um estudante de 12 anos e companheiro de Hirata, Ryoto Hoshino, também foi visto pela última vez na noite da quarta-feira passada, quando disse a sua mãe que iria encontrar-se com a menina, segundo informou hoje a agência japonesa “Kyodo”.
O corpo de Hirata foi achado na noite da quinta-feira, um dia após seu desaparecimento, em um estacionamento na cidade de Takatsuki, também em Osaka, mas sua identidade só foi confirmada hoje pela polícia japonesa, de acordo com a emissora estatal “NHK”.
A vítima estava com as mãos atadas e com a cabeça coberta com fita adesiva, e apresentava múltiplos cortes em diversas partes do corpo e marcas no pescoço que poderiam ser indícios de estrangulamento, segundo a “Kyodo”.
A autópsia revelou que a menor teria morrido por asfixia quatro ou cinco horas antes que seu corpo fosse encontrado.
A polícia investiga atualmente as imagens captadas pelas câmeras de segurança do estacionamento, nas quais aparecem dois carros que estacionaram no mesmo lugar onde o corpo foi encontrado.
Enquanto isso, as autoridades japonesas continuam a busca por Hoshino, de quem não se tem notícias desde o dia do desaparecimento de ambos.
As câmeras de segurança de uma loja 24 horas captaram as duas crianças caminhando juntas na noite da quarta-feira em uma área próxima de onde ambos viviam, segundo a polícia.
Além disso, na madrugada de quarta para quinta-feira a menina avisou a seus amigos que passaria a noite fora de casa através de um aplicativo de mensagem para telefones celulares, e desde então não respondeu a mensagens nem a ligações de seus parentes. EFE
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