Ataque da aviação ucraniana deixa pelo menos 5 mortos em Lugansk

  • Por Agencia EFE
  • 02/06/2014 11h15
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Moscou, 2 mai (EFE).- Pelo menos cinco pessoas morreram na sede da administração regional de Lugansk, no sudeste da Ucrânia, após o edifício ser atacado por um caça-bombardeiro ucraniano, segundo informou a imprensa russa.

Segundo a agência “RIA Novosti”, o ataque foi realizado com rajadas de metralhadora, “no interior há muitos mortos e feridos” e no edifício, ocupado por rebeldes pró-Rússia há dois meses, começou um incêndio.

A fachada do edifício ficou “seriamente danificada”, acrescentou a agência, e pelo menos seis ambulâncias estão retirando os feridos.

Fontes dos insurgentes de Lugansk confirmaram à agência “Interfax” que a aviação ucraniana começou a bombardear a sede administrativa regional.

“Caças-bombardeiros ucranianos lançaram no centro da cidade um projétil, que explodiu perto da sede da administração regional, onde a república popular de Lugansk tem sua base”, disse um porta-voz dos rebeldes.

“Há muitos mortos e feridos entre os rebeldes e a população civil”, acrescentou.

Segundo a imprensa russa, o quarto andar do edifício “ficou quase destruído” e das janelas sai uma espessa coluna de fumaça.

O ataque aéreo contra o quartel-general dos rebeldes de Lugansk ocorreu enquanto continuam os combates nos arredores da cidade entre insurgentes pró-Rússia e as forças governamentais pelo controle do comando da Guarda Fronteiriça da Ucrânia.

“As últimas informações indicam cinco mortos e oito feridos do lado dos milicianos e até dez feridos entre os guardas”, informou às agências locais Oleg Slobodian, chefe de imprensa do Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia (SGU).

Os milicianos afirmaram em um comunicado que a população civil da região, na periferia da capital, e junto à fronteira russa, está sendo evacuada.

De acordo com a “RIA Novosti”, pelo menos uma dezena de guardas da fronteiras, reservistas convocados recentemente, teriam se rendido aos insurgentes, cerca de 500 combatentes que empregam lança-granadas, morteiros e bazucas. EFE

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