Ataque de coalizão árabe no Iêmen mata 60 presos e rebeldes houthis

  • Por EFE
  • 30/10/2016 08h24
ARH-02 SANÁ (YEMEN) 14/09/2016.- Una columna de humo se eleva sobre un edificio alcanzado en un bombardeo de la coalición árabe liderada por Arabia Saudí contra las posiciones hutíes, en Saná, Yemen, hoy, 14 de septiembre de 2016. La guerra en el Yemen se recrudeció con la intervención en marzo de 2015 de la coalición árabe, que respalda al presidente yemení, Abdo Rabu Mansur Hadi, en su lucha contra los hutíes. Desde entonces, más de 10.000 personas han muerto en el conflicto, según anunció a principios de este mes de septiembre la Oficina de la ONU para la Coordinación de Asuntos Humanitarios en el Yemen (OCHA). EFE/Yahya Arhab EFE/Yahya Arhab Coluna de fumaça sobre edifício atacado por bombardeio da coalizão árabe em posições dos houthis

Pelo menos 60 pessoas, entre presos e rebeldes houthis, morreram neste domingo (30) em um ataque aéreo da coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, contra uma prisão situada no oeste do Iêmen.

O alvo dos bombardeios foi a prisão de Mulhaq, que faz parte de um complexo policial de Al Zaidia, situada ao norte do porto da cidade de Al Hodeida, no Mar Vermelho e controlada pelos houthis.

O governador de Al Zaidia, Abdul Rahman al Mansab, disse à Agência Efe que é possível que aumente o número final de vítimas já que há 38 feridos, alguns em estado grave.

Cerca de 120 pessoas, a maioria condenadas por crimes comuns ou em prisão preventiva durante as investigações, estavam reclusas quando ocorreram os bombardeios.

Os aviões da aliança militar árabe lançaram três ataques que destroçaram as instalações de segurança, segundo a fonte, que detalhou que um dos projéteis atingiu o teto do pavilhão dos presos.

Al Mansab descreveu a situação no presídio como “trágica” e afirmou que muitos dos corpos estão mutilados e que a maioria dos mortos são reclusos. As equipes de resgate continuam os trabalhos para recuperar os corpos presos sob os escombros.

Esta ofensiva ocorre um dia após o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, ter mostrado total rejeição à nova iniciativa de paz da ONU.

A guerra no Iêmen piorou em março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países de maioria sunita interveio diretamente a favor do presidente Hadi, o único reconhecido pela comunidade internacional, e contra os houthis, de credo xiita.

A aliança árabe, que desde então bombardeou zonas residenciais, hospitais e escolas, é a causadora da maior parte das vítimas civis no conflito, segundo a ONU e organizações de direitos humanos.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.