Ataque do regime sírio mata ao menos 11 combatentes perto do Líbano

  • Por Agencia EFE
  • 20/03/2014 10h03
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Damasco, 20 mar (EFE).- Pelo menos 11 “terroristas” morreram nesta quinta-feira e vários ficaram feridos perto da passagem fronteiriça de Al Hajj Nadim, entre a província síria de Homs e o Líbano, em um ataque do exército sírio, segundo a agência de notícias oficial “Sana”.

A agência, que citou uma fonte militar, acrescentou que as forças armadas mataram na cidade sírio de Basas “muitos terroristas”, foragidos da cidade de Al Hosun, em Homs, que tentavam entrar no Líbano.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos havia informado anteriormente de dezenas de mortos e feridos, entre eles civis que tentavam fugir para o Líbano, em bombardeios das tropas do regime contra distintas áreas da estrada que une Al Hosun com a fronteira sírio-libanesa.

Nas imediações dessa população, os soldados do regime enfrentaram rebeldes do grupo radical Jund al-Sham, disse a ONG.

Enfrentamentos similares se registraram nas proximidades do posto fronteiriço de Al Hajj Nadim e da cidade de Basas, em Homs.

A televisão libanesa Al Mayadín, próxima ao governo sírio, disse que alguns insurgentes saíram de Hosun a Wadi Khaled, na fronteira norte do Líbano.

Desde que o regime recuperasse no domingo passado o controle da cidade de Yabrud, a última que ficava nas mãos rebeldes na região de Al Qalamoun, limítrofe com o Líbano, se intensificaram os choques entre ambos bandos na fronteira.

Dentro de Al Qalamoun, na província de Rif Damasco, o exército avançou ao oeste, em direção ao país vizinho, e ontem recuperou o controle da cidade de Ras al Ein.

No local, as autoridades encontraram hoje uma fábrica onde “os terroristas” elaboravam artefatos explosivos e carros-bomba com matrícula libanesa, indicou Sana.

Os combates se recrudesceram nos últimos dias também na província de Homs, fronteiriça com o norte do Líbano.

Em novembro passado, as autoridades lançaram uma ofensiva para expulsar aos rebeldes de Al Qalamoun, uma zona estratégica porque com seu controle o regime pode cortar as provisões desde o Líbano e o norte da Síria aos rebeldes que estão na periferia de Damasco. EFE

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