Ataque na Caxemira indiana deixa três mortos e 11 feridos

  • Por Agencia EFE
  • 05/08/2015 15h38
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Nova Délhi, 5 ago (EFE).- Pelo menos dois membros das forças de segurança e um suposto insurgente morreram nesta quarta-feira e outras 11 pessoas ficaram feridas em um ataque na Caxemira indiana, informou à Agência Efe uma fonte policial.

Um comboio das Forças de Segurança de Fronteira indianas (BSF, em inglês) foi atacado por volta das 6h30 local (22h, em Brasília) “por dois terroristas” em uma das principais estradas do estado noroeste de Jammu e Caxemira, disse um porta-voz da Polícia na região, Rukamdin Wani.

No ataque morreram dois membros das forças de segurança e outros 11 ficaram feridos, enquanto um dos atacantes foi morto e o outro fugiu para uma aldeia onde fez quatro reféns, um deles um policial que finalmente conseguiu detê-lo.

O detido “foi entregue à polícia, seu nome é Qasim Khan, tem 22 anos, vinha do Paquistão e está relacionado com o LeT”, garantiu Wani em referência ao grupo insurgente Lashkar-e-Taiba.

O detido foi levado encapuzado e amarrado entre uma multidão e depois, com o rosto descoberto, garantiu perante as câmeras de televisões locais que tinha chegado há 12 dias desde Paquistão com um companheiro para “matar hindus”, algo que considerou “divertido”.

O ministro do Interior indiano, Rajnath Singh, confirmou em sua conta no Twitter que “um terrorista foi morto por nossas forças”, ao produzir “um ataque contra um comboio perto de Udhampur”.

O incidente aconteceu depois que ontem foram registrados tiroteios através da Linha de Controle (LOC, a fronteira entre ambos países) que deixaram quatro mortos e 22 feridos.

A Índia afirmou que o Paquistão matou uma mulher quando suas tropas abriram fogo para permitir a entrada no país de dois “terroristas”, enquanto o Exército paquistanês indicou que militares indianos mataram três civis e feriram outros 22, entre eles crianças e mulheres.

A organização terrorista LeT está ativa na parte da Caxemira sob soberania da Índia e as autoridades deste país denunciaram que os militantes são treinados em solo paquistanês e depois se internam em seu território, atravessando a militarizada LoC com a conivência das forças paquistanesas.

Paquistão e a Índia, ambas em posse de armas nucleares desde finais da década de 1990, livraram duas guerras e conflitos menores pela Caxemira desde a independência de ambos países do domínio britânico em 1947. EFE

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