Ataque suicida no Sinai reivindicado pelo Estado Islâmico mata 4 policiais
Pelo menos quatro policiais egípcios morreram nesta quarta-feira em um atentado com carro-bomba na cidade de Al Arish, no norte da Península do Sinai, reivindicado pela filial egípcia do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O terrorista detonou o veículo contra uma barreira de concreto em frente ao clube de oficiais da polícia de Al Arish, informou à Agência Efe uma fonte de segurança. A explosão feriu cinco policiais, que estão em estado grave, e cinco civis, que foram transferidos para o hospital.
Uma fonte médica, citada pela agência de notícias oficial, “Mena”, informou que dois dos corpos ficaram mutilados tamanha a força da detonação.
A explosão destruiu totalmente a fachada do clube e incendiou vários carros estacionados junto ao edifício, além de fachadas de casas vizinhas.
O clube fica na estrada principal que liga Al Arish com a região de Al Masaid, no litoral, onde há várias vilas de veranistas e imóveis da polícia.
A filial egípcia do EI, Wilayat Sina (Província do Sinai), que afirmou ter derrubado o avião russo acidentado no sábado no Sinai com 224 pessoas a bordo, assumiu em comunicado a autoria desta “operação de martírio (suicida) contra o clube de oficiais apóstatas”.
A nota identificou o suicida como Abu Aisha Al-Masri e assinalou que a explosão do carro-bomba deixou dezenas de mortos e feridos.
Segundo o grupo jihadista, esta operação é uma resposta “à detenção pelo governo apóstata (egípcio) de mulheres das tribos do Sinai”.
Wilayat Sina, que perpetrou os mais sangrentos atentados destes dois últimos anos, disse que a situação será piorará: “Transformaremos suas noites em dias e seu sangue em rios”, advertiu.
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