Ataque suicida no Sinai reivindicado pelo Estado Islâmico mata 4 policiais

  • Por Agência Estado
  • 04/11/2015 13h05
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EFE/Mohammed Abu Eta Vista dos danos em edifício em clube de oficiais da polícia de Al Arish

Pelo menos quatro policiais egípcios morreram nesta quarta-feira em um atentado com carro-bomba na cidade de Al Arish, no norte da Península do Sinai, reivindicado pela filial egípcia do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

O terrorista detonou o veículo contra uma barreira de concreto em frente ao clube de oficiais da polícia de Al Arish, informou à Agência Efe uma fonte de segurança. A explosão feriu cinco policiais, que estão em estado grave, e cinco civis, que foram transferidos para o hospital.

Uma fonte médica, citada pela agência de notícias oficial, “Mena”, informou que dois dos corpos ficaram mutilados tamanha a força da detonação.

A explosão destruiu totalmente a fachada do clube e incendiou vários carros estacionados junto ao edifício, além de fachadas de casas vizinhas.

O clube fica na estrada principal que liga Al Arish com a região de Al Masaid, no litoral, onde há várias vilas de veranistas e imóveis da polícia.

A filial egípcia do EI, Wilayat Sina (Província do Sinai), que afirmou ter derrubado o avião russo acidentado no sábado no Sinai com 224 pessoas a bordo, assumiu em comunicado a autoria desta “operação de martírio (suicida) contra o clube de oficiais apóstatas”.

A nota identificou o suicida como Abu Aisha Al-Masri e assinalou que a explosão do carro-bomba deixou dezenas de mortos e feridos.

Segundo o grupo jihadista, esta operação é uma resposta “à detenção pelo governo apóstata (egípcio) de mulheres das tribos do Sinai”.

Wilayat Sina, que perpetrou os mais sangrentos atentados destes dois últimos anos, disse que a situação será piorará: “Transformaremos suas noites em dias e seu sangue em rios”, advertiu.

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