Ataque talibã contra consulado da Índia no Afeganistão deixa 5 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 23/05/2014 04h34

(Atualiza o número de mortos e acrescenta declarações).

Cabul, 23 mai (EFE).- Um ataque de um grupo de talibãs contra o consulado da Índia em Herat, no oeste do Afeganistão, nesta sexta-feira acabou com a morte de cinco insurgentes e sem vítimas entre o pessoal diplomático, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

O ataque aconteceu por volta das 4h locais (20h30 de Brasília da quinta-feira) quando quatro insurgentes abriram fogo de um edifício próximo, o que deu origem a um enfrentamento que ainda continua, disse o chefe provincial de polícia, Abdul Raouf Ahmadi.

“Três insurgentes foram mortos por disparos e outros dois morreram no incêndio que foi provocado – durante o enfrentamento – no porão do edifício” de onde disparavam, afirmou o porta-voz da polícia.

O primeiro-secretário do consulado indiano, Niteen S.Yeola, garantiu que as forças de segurança da sede diplomática abateram um dos insurgentes e confirmou que não há vítimas entre os funcionários da Índia.

O ataque aconteceu por volta das 4h locais (20h30 de Brasília da quinta-feira) quando quatro insurgentes abriram fogo de um edifício próximo, o que deu origem a um enfrentamento que ainda continua, disse o chefe provincial de polícia, Abdul Raouf Ahmadi.

Com a melhora nas condições climáticas após o inverno rigoroso, há tradicionalmente um aumento nos combates no Afeganistão. Nesta ocasião, os enfrentamentos acontecem no meio do processo de eleições presidenciais no país, cujo primeiro turno foi realizado no dia 5 de abril e o segundo está previsto para o próximo dia 14.

Alem disso, o ataque ocorre depois do início da campanha para o segundo turno das eleições, que começou ontem.

As tropas da Otan no Afeganistão estão em pleno processo de retirada e transferem gradualmente as competências de segurança para a polícia e o Exército afegãos.

A retirada será concluída em dezembro, se forem cumpridos os prazos previstos, mas a comunidade internacional ainda considera a manutenção de alguma presença militar estrangeira em solo afegão para além desse período. EFE

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