Ataques deixam 29 membros das forças governamentais mortos no Iraque
Bagdá, 18 ago (EFE).- Pelo menos 29 integrantes das Forças de Segurança iraquianas e suas milícias aliadas morreram e 43 ficaram feridos nesta terça-feira em ataques registrados nas províncias de Al-Anbar e Saladino, informaram à Agência Efe fontes de segurança.
Pelo menos sete militares e combatentes tribais aliados do governo faleceram e 15 ficaram feridos em enfrentamentos armados com combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo uma fonte de segurança. Os confrontos aconteceram no marco do avanço das forças iraquianas rumo à região de Baruana, ao norte da cidade de Al Haditha, situada a 190 quilômetros ao oeste de Ramadi, capital da província de Al-Anbar.
Na ação de hoje também morreram dezenas de extremistas e vários veículos e materiais do EI foram destruídos.
A fonte acrescentou que outros três soldados iraquianos morreram e oito ficaram feridos após um bombardeio dos jihadistas contra o acampamento militar de Tareq, ao leste de Faluja, localizado a 50 quilômetros ao oeste da capital iraquiana, Bagdá. Outros dois soldados faleceram e cinco foram feridos quando o EI lançou bombas contra a região de Al Qarishan, ao sudeste de Ramadi.
Por sua vez, dois policiais morreram e outros cinco foram feridos na explosão de duas bombas contra a patrulha em que estavam na zona de Mushiyeda, no leste de Ramadi. Também no leste da cidade, outros dois policiais faleceram e dois foram feridos em um ataque contra o quartel, na área de Abu Falis.
Uma fonte de segurança na província de Saladino informou que pelo menos 13 membros das forças de segurança morreram e oito sofreram ferimentos nos enfrentamentos que estão acontecendo nas ruas da cidade de Biji, a 30 quilômetros ao norte de Tikrit, capital de Saladino.
Desde junho de 2014, o Iraque enfrenta uma sangrenta guerra contra o EI, que conquistou amplas zonas de seu território e proclamou um califado neste país e na vizinha Síria. Os esforços das autoridades se centram atualmente em recuperar o controle de Ramadi e da província de Al-Anbar, as maiores regiões do Iraque, invadidas pelos jihadistas em maio. EFE
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