Ataques do Estado Islâmico na capital do Iêmen deixam 4 mortos e 50 feridos
Sana, 17 jun (EFE).- Pelo menos quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas nesta quarta-feira em uma série de ataques com carros-bomba na capital do Iêmen, Sana, e pelos quais se responsabilizou a filial iemenita do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Fontes de segurança informaram à Agência Efe que pelo menos quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas nas explosões ocorridas de forma consecutiva em dois bairros do centro e do norte de Sana.
Por sua parte, o Ministério do Interior iemenita rebaixou o número de vítimas mortais a duas e estabeleceu em 60 o número total de feridos.
As explosões causaram, além disso, danos materiais nas lojas e edifícios próximos aos locais dos atentados, segundo um comunicado de Interior, que abriu uma investigação para determinar os autores dos atentados.
Dois carros-bomba explodiram no bairro de Al Yaraf, no norte da capital, um deles perto do escritório político do movimento rebelde xiita dos houthis, que controla a capital desde setembro do ano passado.
A segunda explosão aconteceu em uma área residencial do mesmo bairro, onde a população apoia majoritariamente os houthis.
Outros dois carros-bomba explodiram nas proximidades da mesquita de Al Qabsi e a da mesquita de Al Quba Al-Khadra, situadas no centro de Sana, em uma área muito movimentada.
Em comunicado divulgado através das redes sociais, o braço iemenita do EI assegurou ter realizado ataques com quatro carros-bomba dirigidos contra “os xiitas infiéis”, fazendo referência aos rebeldes houthis.
Esta não é a primeira vez que o EI ataca os xiitas no Iêmen e anteriormente realizou vários ataques contra mesquitas frequentadas por estes fiéis e pessoas próximas ao movimento dos houthis.
Mais de 130 pessoas morreram no último dia 20 de março, quando vários suicidas detonaram suas cargas explosivas em diferentes mesquitas em Sana.
Os rebeldes houthis são também alvo de uma ofensiva aérea de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita desde o último dia 26 de março. EFE
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