Ataques e combates em diferentes pontos do Iraque deixam pelo menos 17 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 14/03/2014 16h23

Bagdá, 14 mar (EFE).- Pelo menos 13 iraquianos, a maioria membros das forças de segurança, morreram nesta sexta-feira em atentados em várias cidades do Iraque, onde os combates entre o Exército e os jihadista terminaram com quatro mortos.

Segundo informou uma fonte policial à Agência Efe, dois soldados e um policial faleceram em um ataque de um suicida com carro-bomba contra um posto de controle conjunto das forças de segurança e armadas, na estrada que une as cidades de Aana e Rawa, na província ocidental de Al-Anbar.

Também em Al-Anbar, duas crianças perderam a vida e outros quatro ficaram feridos pelo impacto de uma bomba em uma praça no centro da cidade de Ramadi.

Homens armados não identificados pararam e atacaram um carro no oeste de Tikrit, ao norte de Bagdá, o que provocou a morte de pelo menos três soldados do Exército iraquiano, que estavam fora do horário de trabalho.

A mesma fonte assinalou que dois policiais iraquianos morreram após desconhecidos lançarem uma bomba contra uma patrulha no norte da cidade de Beiji, ao norte de Bagdá.

A explosão de uma bomba perto do mercado de Al Saha, na zona de Al Shaala, no noroeste da capital iraquiana, causou a morte de duas pessoas e ferimentos a outras seis.

Um soldado faleceu e outros dois ficaram feridos após a explosão de uma bomba colocada na passagem de um caminhão militar, na zona de Al Mushada, no norte de Bagdá.

Por outro lado, os choques entre o Exército e os membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), na zona do Tigre, no nordeste de Faluja, em Al-Anbar, acabaram com a vida de quatro jihadistas.

O governo do xiita Nouri al-Maliki está realizando uma ofensiva contra os grupos terroristas em Al-Anbar desde o início deste ano, enquanto uma parte dos sunitas seguem rejeitando a discriminação que dizem sofrer por parte das autoridades.

O Iraque enfrenta um aumento da violência confessional e de atentados terroristas que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo uma apuração realizado pelas Nações Unidas. EFE

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