Ataques e enfrentamentos no Iraque deixam 23 jihadistas e 7 policiais mortos
Bagdá, 8 dez (EFE).- Pelo menos 23 jihadistas do Estado islâmico (EI) e sete policiais morreram nas últimas horas em dois ataques dos extremistas e em enfrentamentos ao norte e oeste de Bagdá, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes de segurança.
Um porta-voz do Comando de Operações de Segurança da província de Al-Anbar, no oeste do Iraque, informou que as tropas iraquianas, com o apoio de tribos locais, repeliram um ataque dos extremistas em Ramadi, capital provincial.
O alvo do ataque foi uma zona que abriga as sedes do governo, o Conselho local e o quartel do Comando de Operações.
A ofensiva do EI, que começou na meia-noite e se prolongou até a manhã, ocasionou violentos combates, nos quais 23 jihadistas morreram e três foram capturados.
Os atacantes avançaram por quatro pontos e usaram vários tipos de armas, segundo o porta-voz, que não informou se houve vítimas entre as forças governamentais.
Além disso, uma fonte de segurança da cidade de Samarra, ao norte de Bagdá, disse que sete policiais morreram e 11 ficaram feridos em um grande ataque dos jihadistas ontem à noite em Al Motasem.
A ofensiva começou com um ataque suicida com um caminhão-bomba contra um posto de controle no acesso da cidade, onde os extremistas assumiram temporariamente o controle da delegacia local e de edifícios governamentais.
As forças de segurança, com a ajuda de reforços que chegaram por volta do meio-dia (hora local) de hoje, conseguiram recuperar totalmente Al Motasem.
Em 10 de junho, o EI ocupou a cidade de Mossul, no norte do Iraque, a segunda mais importante do Iraque, e se estendeu rapidamente por amplas zonas de outras províncias do país, o que forçou centenas de milhares de pessoas a abandonarem seus lares.
Pouco depois, proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na vizinha Síria, onde impôs uma interpretação radical da lei islâmica (“sharia”). EFE
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