Ataques em Damasco e sua periferia deixam 32 mortos e 175 feridos
Pelo menos 32 pessoas morreram e outras 175 ficaram feridas nesta quarta-feira (12) em bombardeios da aviação governamental e por disparo de projéteis por parte dos rebeldes em Damasco e sua periferia, informaram ativistas e meios de comunicação oficiais.
Dessas vítimas, pelo menos 27 morreram e 120 sofreram ferimentos por ataques aéreos do exército contra as cidades de Duma, Saqba, Hamuriya e Kafr Batna, na região de Ghouta Oriental, principal bastião da oposição nos arredores da capital, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Por outro lado, pelo menos cinco pessoas morreram e 55 ficaram feridas pelo impacto de projéteis disparados por “terroristas” contra distintas áreas do centro de Damasco, de acordo com a agência de notícias oficial síria “Sana”.
Uma fonte da chefia de polícia citada pela agência afirmou que os autores destes ataques foram “terroristas” situados em Ghouta Oriental.
Por sua parte, o Observatório rebaixou o número de mortos em Damasco para quatro e acrescentou que houve 60 feridos.
A ONG detalhou que os projéteis caíram na praça dos Omíadas, nas ruas Bagdá e Qazaz, na Faculdade de Engenharia Mecânica e Elétrica, nas imediações da embaixada da Rússia, nas áreas de Al Meze, Al Adaui, Abu Romena, Al Baramaka e em trechos da parte antiga de Damasco, entre outros.
Hoje se espera na capital síria a chegada do ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Javad Zarif, em sua primeira viagem ao país árabe após o acordo nuclear alcançado entre a República Islâmica e as potências ocidentais.
O Irã é um dos principais aliados internacionais do regime de Bashar al Assad, junto com a Rússia.
A Síria é há mais de quatro anos palco de um conflito que causou mais de 240.000 mortes, segundo o Observatório.
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