Atenas afirma que não reduzirá previdência nem subirá IVA como FMI pede

  • Por Agencia EFE
  • 14/06/2015 14h46

Atenas, 14 jun (EFE).- O governo da Grécia afirmou neste domingo que não aceitará as reduções na previdência e altas no IVA como o FMI exige, e afirmou que nas negociações que estão acontecendo em Bruxelas com os credores entregou propostas adicionais que cobrem a lacuna fiscal e superávit primários.

Fontes do governo assinalaram que o Executivo “reitera em termos muito claros” que não voltará a aceitar novas reduções da previdência e dos salários, ou aumentos, através do IVA, em produtos de primeira necessidade, como a eletricidade.

As fontes ressaltaram que o governo grego “não aceitará nenhuma medida de recessão que atrapalhe o crescimento, o experimento já durou o suficiente”.

Segundo Atenas, o Fundo Monetário Internacional (FMI) insiste em pedir um corte equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) na previdência, o que significaria uma economia de 1,8 bilhões de euros ao ano.

Além disso, exige outro tanto em arrecadação adicional através do IVA.

Tudo isto, assinalaram as fontes, são medidas que afetam a classe trabalhadora e conduzem a um novo ciclo de recessão.

A delegação do governo grego segue disposta a concluir as negociações e chegar a um acordo mutuamente benéfico, reforçou o Executivo.

As fontes não especificaram se as diferenças são unicamente com o FMI ou se os membros europeus – Comissão Europeia e Banco Central Europeu – compartilham as mesmas posições. EFE

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