Atentados na cidade síria de Homs deixam ao menos 42 mortos e 111 feridos
(Atualiza o número de vítimas e acrescenta detalhes).
Beirute, 29 abr (EFE).- Pelo menos 42 pessoas morreram nesta terça-feira, entre elas menores, e 111 ficaram feridas em dois atentados em um bairro de maioria alauita, seita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad, na cidade de Homs, informou à Agência Efe seu governador, Talal al Barazi.
Em uma conversa telefônica, Al Barazi detalhou que um primeiro carro-bomba, com 300 quilogramas de explosivos, explodiu na rotunda de Abassiya, no distrito de Al Zahra.
Cinco minutos depois, um segundo veículo, carregado com 200 quilos de explosivos, explodiu a cerca de 200 metros do primeiro.
Al Barazi considerou que por trás do duplo ataque está a Frente al Nusra, vinculada à Al Qaeda.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou o ataque, embora tenha rebaixado o número de vítimas para 37 mortos e 80 feridos.
Nas últimas semanas, aumentaram as hostilidades em Homs, onde em fevereiro houve uma evacuação de civis graças a um acordo entre o regime e os rebeldes apoiado pela ONU.
Há cinco dias, a Frente al Nusra assegurou que não ia a parar seus esforços até levantar o assédio governamental em Homs, apesar haver sido derrotado recentemente no bairro de Yeb Yandali.
Os jihadistas tentaram tomar o controle desse distrito, vizinho à região de Al Zahra, mas foram repelidos pelos soldados governamentais.
O atentado de hoje em Homs coincide com um ataque com foguetes contra o distrito de Al Shagur em Damasco, que causou pelo menos 18 mortos e 60 feridos, segundo a última apuração oferecida pelo Observatório.
Os veículos de comunicação oficiais acusaram a “terroristas” do lançamento de projéteis na capital e informaram de 14 falecidos e 86 feridos.
Os veículos de comunicação oficiais acusaram “terroristas” do lançamento de projéteis na capital e reduziram o número de vítimas a 14 mortos e 86 feridos.
Os fatos ocorrem no meio do período de registro de candidatos às eleições presidenciais sírias, convocadas para 3 de junho.
Ontem, Assad, no poder desde julho de 2000, se candidatou para um terceiro mandato. EFE
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