Atirador que matou policial nos EUA é indiciado por terrorrismo
Washington, 13 nov (EFE).- Eric Frein, o americano que em setembro matou um policial e feriu outro numa emboscada, vai enfrentar duas acusações por terrorismo depois de confessar ter cometido os crimes com o propósito de mudar a política do governo e “despertar” as pessoas, informou a imprensa local.
Frein, de 31 anos, foi capturado em 30 de outubro após ficar 48 dias escondido nas florestas da Pensilvânia. Na época, o FBI chegou a colocá-lo na lista dos dez homens mais procurados do país.
Ele foi imediatamente acusado de assassinato e tentativa de assassinato, e agora também responderá por duas acusações de terrorismo.
Frein pode ser condenado à morte e está preso, sem direito à fiança. Sua próxima audiência nos tribunais será no dia 9 de dezembro.
Ele é acusado de matar o capitão Bryon Dickson no dia 12 de setembro e de ferir outro agente em uma emboscada nos arredores do distrito policial de Blooming Grove, na Pensilvânia.
Frein é especializado em sobrevivência e táticas de guerra e conseguiu se esconder dos agentes por mais de seis semanas, mesmo com a utilização dos métodos mais avançados nas operações de busca.
O FBI chegou a oferecer uma recompensa de US$ 175 mil por qualquer pista que levasse a Frein.
A operação de busca, que contou com mais de 200 agentes, terminou em um hangar de um velho aeroporto.
A polícia descobriu que Frein tinha relação com a morte do agente depois que sua caminhonete foi descoberta em um pântano próximo do local do crime.
Os investigadores encontraram sua carteira de motorista no interior do veículo e cartuchos similares aos que estavam no local do assassinato. EFE
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