Ativistas marcham em todo os EUA para pressionar por reforma migratória
Washington, 28 jun (EFE).- Milhares de tivistas realizaram neste sábado em 36 cidades dos Estados Unidos uma jornada de protestos para pressionar o Congresso e a Casa Branca a aprovarem uma reforma migratória.
“A liderança republicana indicou que não tem coragem nem intenção de impulsioná-la”, disse hoje à Agência Efe a porta-voz da coalizão Movimento por uma Reforma Migratória Justa (FIRM), Kica Matos.
Um ano depois da aprovação do projeto da reforma no Senado, e diante da falta de ação na Câmara dos Representantes, a FIRM organizou uma jornada para marcar a data de 28 de junho, data limite que a coalizão de ativistas de todo o país tinha dado para que os congressistas discutissem a lei.
O “dia nacional para deixar de separar as famílias” contou com passeatas, atos de desobediência civil e protestos em frente aos gabinetes do Partido Republicano e dos serviços de imigração.
O deputado democrata Luis Gutiérrez deu nesta semana por morta a reforma, pois restam apenas alguns dias para o recesso de 4 de julho e não há possibilidades de aprová-la depois devido à proximidade das eleições legislativas de novembro.
A Casa Branca evitou confirmar o fracasso da aprovação da reforma, mas disse que compartilha a “frustração” de Gutiérrez.
Os ativistas que se manifestaram hoje também consideram em parte “responsável” pela “crise” migratória o presidente americano, Barack Obama, chamado por alguns grupos como o “deportador chefe”, em função do recorde de deportações durante seu mandato (mais de 2 milhões) EFE
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