Aumenta para 11 o número de feridos em ataque no aeroporto de La Paz

  • Por Agencia EFE
  • 26/06/2014 17h09

(Atualiza número de feridos).

La Paz, 26 jun (EFE).- O número de pessoas que ficaram feridas nesta quinta-feira após serem atacadas por um homem com uma faca no Aeroporto Internacional de El Alto, que serve a La Paz, aumentou para 11, informou uma fonte oficial.

As autoridades tinham informado inicialmente que o número de feridos era de sete. No entanto, o diretor regional da Força Especial de Luta contra o Crime (FELCC), Adolfo Cárdenas, afirmou que, segundo o último boletim, 11 pessoas ficaram feridas, nove delas gravemente.

Destes nove, sete são mulheres e dois homens, entre eles um policial que tentou conter o agressor.

O autor do ataque, que foi detido pouco depois da agressão e está sob custódia da polícia, será submetido a uma avaliação psiquiátrica.

Segundo Cárdenas, o homem declarou coisas incoerentes para a polícia e disse que o ataque “foi um mandato do além, pois estas pessoas (vítimas) eram galinhas”.

O incidente ocorreu por volta das 7h30 locais (8h30 de Brasília) no setor de desembarque do aeroporto. Segundo testemunhas, o agressor começou a atacar as pessoas que estavam no local.

O vice-ministro de Regime Interior, Jorge Pérez, afirmou que o agressor é uma “pessoa com problemas mentais muito sérios”.

A ação ocorreu de maneira “muito rápida”, em um período de um minuto e meio, disse Pérez.

Uma testemunha afirmou para a rádio “Erbol” que o indivíduo estava com uma roupa vermelha e carregava uma mochila, e que a primeira pessoa golpeada foi uma mulher que estava em uma loja do terminal. Depois, o homem seguiu atingindo outras pessoas, em alguns casos pelas costas.

Uma fonte da empresa aeropórtuária SABSA citada pelo jornal “La Razón” afirmou que, após ser capturado, o agressor “disse que queria viajar para Júpiter e que não o deixaram subir na aeronave”.

Os feridos foram levados para o hospital Holandes, em El Alto, cidade vizinha a La Paz, e ao hospital Obrero, na capital boliviana. EFE

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