Aumento de carga tributária é um “absurdo”, diz Skaf

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/02/2015 14h48
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SÃO PAULO, SP, 30.09.2014: DEBATE-SP - Debate entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, promovido pela TV Globo, na noite desta terça-feira (30), na sede da Rede Globo, na zona sul de São Paulo. Presentes os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre Padilha (PT), Paulo Skaf (PMDB), Gilberto Maringoni (PSOL), Gilberto Natalini (PV), Walter Ciglioni (PRTB) e Laércio Benko (PHS). (Foto: Rodrigo Dionisio/Frame/Folhapress) Frame/Folhapress Paulo Skaf - Debate candidatos ao governo de SP

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, divulgou nota nesta sexta-feira, 27, criticando a publicação da Medida Provisória 669, que eleva as alíquotas de contribuição para a Previdência das empresas sobre a receita bruta. “Seria mais coerente se tivesse assumido de uma vez que o seu objetivo é extinguir o programa – aliás criado por esse mesmo governo com o objetivo de incentivar a criação de empregos e sob o argumento de que era necessário dar instrumentos para melhorar a competitividade das empresas”, afirmou.

Segundo Skaf, é um “absurdo o governo recorrer novamente ao aumento da carga tributária para socorrer suas finanças”. O presidente da Fiesp, destaca o momento critico vivido pela indústria brasileira, com forte queda na produção e redução do emprego. Só em 2014, de acordo com a Fiesp, a indústria fechou 216 mil postos de trabalho. “E há grande chance de o PIB registrar crescimento negativo, tanto no ano passado quanto neste ano”, afirma Skaf.

O executivo diz ainda que o ajuste fiscal que está sendo promovido pelo governo da presidente Dilma Rousseff, comandado pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda), tinha que ser baseado no controle de gastos e não no aumento de impostos e cortes do investimento.

“O governo promete corte de gastos, quando na prática o que se vê é que a estrutura continua inabalável. Nada aconteceu ainda”, afirma. As pessoas já estão sufocadas por tantos impostos e não podem arcar com mais nenhum aumento. A sociedade brasileira não aceitará aumento de impostos”, completa.

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