Austrália garante que G20 poderá gerar mais crescimento e emprego

  • Por Agencia EFE
  • 15/11/2014 05h38
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Brisbane (Austrália), 15 nov (EFE).- O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, assegurou neste sábado que o G20 poderá ajudar a acelerar o crescimento econômico nos próximos cinco anos e gerar mais empregos, conforme as reivindicações da sociedade.

“Sim, nosso mundo pode crescer e criar os empregos que as pessoas querem”, disse Abbott na abertura da cúpula que reúne os líderes dos 19 países mais poderosos do mundo e da União Europeia em Brisbane, no litoral oeste australiano.

O premiê australiano reconheceu que a cúpula deve transformar o crescimento baixo em uma “mensagem de esperança e otimismo”, apesar dos “terríveis problemas” no Oriente Médio, no leste da Europa e na África Ocidental.

“Acreditamos que, como resultado do trabalho que faremos, o mundo poderá acelerar seu crescimento em mais de 2% nos próximos cinco anos”, disse Abbott.

“É o que o mundo espera de nós. Querem crescimento”, frisou.

Após o discurso, os presidentes, primeiros-ministros e representantes iniciaram a reunião no Centro de Convenções de Brisbane para tratar das propostas preparadas de antemão pelos ministros de Economia e Finanças.

Apesar de a reunião ter ênfase na economia, também está marcada pela crise do ebola, pelos impactos das mudanças climáticas, pela ameaça do terrorismo jihadista e pelo conflito na Ucrânia.

Entre os líderes que participam da cúpula de Brisbane estão a presidente Dilma Rousseff; o líder dos Estados Unidos, Barack Obama; a chanceler alemã, Angela Merkel; o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e o presidente da China, Xi Jinping.

Também está em Brisbane o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que vem sendo alvo de criticas por sua participação no conflito da Ucrânia.

Os países-membros do G20 representam 85% do PIB mundial, 80% do comércio global e concentram dois terços da população do planeta.

O bloco é formado pela União Europeia, pelo G7 (EUA, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França), e por Brasil, Coreia do Sul, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia e Rússia.

Além disso, a Austrália convidou a vizinha Nova Zelândia para o encontro e a Espanha assiste às reuniões, como convidado, desde 2010. EFE

watt/rpr

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