Autores do roubo do museu Kunsthal são condenados a pagar 18 milhões de euros

  • Por Agencia EFE
  • 14/07/2014 14h01
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Bucareste, 14 jul (EFE).- Um tribunal de Bucareste sentenciou nesta segunda-feira quatro responsáveis pelo roubo de sete quadros do museu Kunsthal de Roterdã em 2012 ao pagamento de 18,1 milhões de euros (US$ 24,6 milhões) de compensação ao museu, enquanto as obras seguem em paradeiro desconhecido.

Essa quantidade corresponde ao valor que a Promotoria romena atribuiu às peças roubadas, embora especialistas em arte estimam que o preço conjunto dos quadros poderia ser de até 100 milhões de euros (US$ 136 milhões).

Na mesma decisão três envolvidos foram condenados a outras penas. Os líderes do roubo, Radu Dogaru e Eugen Darie, já foram condenados em fevereiro a seis anos e cinco anos e quatro meses de prisão, respectivamente.

Os condenados perpetraram o denominado “roubo do século” em 16 de outubro de 2012, quando em menos de três minutos, conseguiram tirar do museu obras-primas como Cabeça de arlequim, de Pablo Picasso (1971); A ponte de Waterloo, Londres, de Claude Monet (1901); A ponte de Charin Cross, de Claude Monet (1901); Leitora em branco e amarelo, de Henri Matisse (1919).

Durante a investigação, Olga Dogaru, a mãe de Radu, declarou que tinha queimado os quadros para proteger seu filho desaparecendo com as provas do roubo, embora depois tenha se retratado.

Uma perícia detectou restos de três ou quatro quadros entre as cinzas achadas na estufa de Dogaru, embora não pôde precisar que sejam das obras desaparecidas.

Seu filho assegurou depois que os quadros estavam em posse de um amigo ucraniano em paradeiro desconhecido. EFE

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