Autoridades de São Paulo falam sobre racionamento de água
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu pela primeira vez que o racionamento de água não está descartado. Ele condiciona, no entanto, o rodízio à resposta da população ao programa de economia anunciado pela Sabesp.
O bônus de 20% na conta para quem reduzir o consumo em 30% já está valendo em toda Grande São Paulo, não só na Capital. Alckmin evitou dar prazos, mas reconheceu a preocupação com o baixo nível dos reservatórios.
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O sistema Cantareira, mencionado pelo governador, está com 12,5% da capacidade, enquanto o Guarapiranga tem 77,6%. O novo secretário de recursos hídricos do estado, Mauro Arce, considerou possível evitar o racionamento.
O secretário Mauro Arce destacou que o acompanhamento do nível do Cantareira tem de ser feito minuto a minuto. O professor de recursos hídricos da USP Júlio Cerqueira César Neto avaliou que o estado deverá conseguir evitar o racionamento até outubro.
O professor da USP Júlio Cerqueira César Neto acrescentou que o estado deveria ter mais alternativas de reservatórios para suprir o Cantareira. O presidente do Instituto Sócio Ambiental, Carlos Bocuhy, destacou a necessidade de um planejamento a médio e longo prazo.
Bocuhy ressaltou que com os rios limpos seria mais fácil manobrar o sistema e garantir água à população. Em nota, a Sabesp explicou que o racionamento é uma hipótese e não uma medida definitiva.
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