Autoridades exigem a libertação de dois policiais ucranianos capturados

  • Por Agencia EFE
  • 25/01/2014 08h08
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Kiev, 25 jan (EFE).- O Ministério do Interior da Ucrânia exigiu neste sábado a imediata libertação de dois policiais capturados na noite passada na Praça da Independência de Kiev pelos opositores ali concentrados.

“Ainda mantêm dois policiais no edifício da prefeitura. Toda a noite houve negociações da polícia com a oposição, mas não se chegou a um acordo. Não há informação sobre o estado dos sequestrados”, disse o ministério em comunicado em seu site.

Por sua parte, uma fonte policial citada pela agência “Interfax Ucrânia” advertiu que as forças de segurança invadirão o edifício se os dois agentes não forem libertados imediatamente.

A sede da prefeitura de Kiev, situada na avenida Kreschatik, a poucos metros da Praça da Independência, foi tomada pelos opositores em novembro passado, no começo dos protestos dos setores europeístas que exigem a assinatura de um acordo de associação com a União Europeia e a renúncia do governo.

Ontem à noite se informou que um policial foi assassinado com um disparo na cabeça em Kiev quando retornava a seu domicílio.

Além disso, outro policial foi ferido com arma branca na Praça da Indepedência, enquanto outros dois agentes da ordem foram aprisionados pelos guardas que se encarregam da segurança no acampamento opositor.

O policial ferido foi libertado e se encontra hospitalizado, enquanto seus dois colegas seguem capturados.

Esta manhã, no centro de Kiev reina uma relativa calma depois que na noite passada se rompeu a trégua atingida entre manifestantes e soldados antidistúrbios e se retomassem os enfrentamentos nas imediações do estádio do Dínamo de Kiev.

Pouco depois que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, aceitou a reestruturação do governo e a revisão das leis “ditatoriais” aprovadas na semana passada, os manifestantes voltaram a lançar coquetéis molotov e paralelepípedos contra a polícia.

Em resposta, a polícia lançou bombas de efeito moral e jatos de água para dispersar os manifestantes. EFE

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