Autoridades impõem restrições para profissionais que atenderam caso de ebola

  • Por Agencia EFE
  • 16/10/2014 23h56

Austin (EUA.), 16 out (EFE).- As autoridades de Dallas (Texas) exigiram nesta quinta-feira que os 75 profissionais de saúde que tiveram contato com o paciente liberiano morto por ebola na última semana evitem espaços e transportes públicos.

Os médicos e enfermeiros deverão assinar um documento assumindo esse compromisso, informou hoje o juiz do condado de Dallas, Clay Jenkins, na saída de uma reunião na qual as autoridades rejeitaram decretar estado de emergência na cidade por causa da doença.

“Não há necessidade de utilizar poderes extraordinários ou pôr as pessoas sob algum tipo de lei especial”, disse Jenkins em referência ao estado de emergência.

Os afetados pela medida são os 75 profissionais de saúde que, junto das enfermeiras Nina Pham e Amber Joy Vinson (ambas contagiadas pelo ebola), atenderam o paciente liberiano Thomas Eric Duncan, morto em decorrência da doença no último dia 8.

As autoridades não definiram o tempo de duração dessa restrição, mas a vigilância para pessoas em risco é de 21 dias. Por isso, a limitação pode se prolongar por mais duas semanas.

Além dos 75 profissionais, 40 pessoas que tiveram contato com Duncan antes dele ser internado e 132 passageiros que viajaram de avião junto com Amber estão sob monitoramento.

Amber foi transferida na quarta-feira para o Hospital Universitário de Emory, em Atlanta (Geórgia). A expectativa é que Nina dê entrada ainda hoje no Centro Clínico da Rede de Institutos Nacionais de Saúde (NIH), no estado de Maryland. EFE

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