Avião bombardeiro B-52 dos EUA faz sobrevoo para pressionar Coreia do Norte

  • Por EFE
  • 10/01/2016 11h36
  • BlueSky
USPACOM. Osan Air Base (South Korea), 10/01/2016.- A handout photo provided by the US Air Force shows US Air Force B-52 Stratofortress from Andersen Air Force Base, Guam, conducting a low-level flight in the vicinity of Osan Air Base, South Korea, on 10 January 2016. The US military sent a B-52 long-range bomber over the Korean peninsula in response to a nuclear test announced by North Korea last week. "This was a demonstration of the ironclad US commitment to our allies in South Korea, in Japan, and to the defense of the American homeland," said Admiral Harry Harris Jr, commander of the US Pacific Command forces. North Korea said on 06 January that it had successfully tested a hydrogen bomb for the first time. (Japón) EFE/EPA/Airman 1st Class Dillian Bamman / HANDOUT Staff Sgt. Benjamin Sutton 51st Fighter Wing Public Affairs benjamin.sutton.3·us.af.mil via DVIDS HANDOUT EDITORIAL USE ONLY EFE/EPA/Airman Aviões da força aérea dos EUA sobrevoam a Coreia do Sul rumo ao país do norte em resposta a teste nuclear

Os Estados Unidos realizaram um sobrevoo de um avião bombardeiro B-52 perto do território da Coreia do Norte neste sábado, no momento em que Washington e seus aliados buscam maneiras de pressionar Pyongyang, após os norte-coreanos anunciarem um teste nuclear. Os EUA não desejam, porém, provocar uma escalada na tensão militar.

O bombardeiro, que pode levar armas nucleares, sobrevoou a região da base aérea Osan, na Coreia do Sul, cerca de 70 quilômetros ao sul da fronteira entre as Coreias, por volta do meio-dia (hora local), informaram os militares norte-americanos. O B-52, que fica sediado em Guam, teve a companhia de aviões de combate norte-americanos e sul-coreanos, antes de voltar à base

O almirante Harry B. Harris, líder do Comando Pacífico dos EUA, disse que essa é uma demonstração da força do compromisso dos EUA com seus aliados, a Coreia do Sul e o Japão, e na defesa do próprio país.

O voo foi pensado para se contrapor às ambições militares norte-coreanas, após o país anunciar o teste de uma bomba de hidrogênio na última semana. Neste domingo, a imprensa estatal norte-coreana informou que o líder Kim Jong Un visitou o Ministério das Forças Armadas do Povo para parabenizar funcionários. Kim disse, segundo a agência, que o teste foi um passo defensivo, para garantir a paz na Península Coreana e a segurança regional, diante da “ameaça de guerra nuclear causada pelos imperialistas liderados pelos EUA”. Não foi informada a data da visita do líder ao ministério.

A Coreia do Norte ainda não reagiu ao voo do B-52, mas geralmente qualifica ações do tipo como uma prova de que os EUA têm a intenção de invadir o país.

Enquanto isso, a Coreia do Sul continua a atacar o regime de Pyongyang, com mensagens e canções pop veiculadas na região da fronteira a partir de vários alto-falantes instalados para esse fim. A medida tem como objetivo desafiar os esforços da Coreia do Norte para bloquear informações vindas do exterior.

O ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, disse em um programa televisivo na manhã deste domingo que a China deve trabalhar com outros países para impor penalidades à Coreia do Norte pelo teste nuclear. Segundo a autoridade, Pequim deveria apoiar ações na Organização das Nações Unidas contra Pyongyang, para mostrar que “não fez promessas vazias” sobre o tema anteriormente.

O Conselho de Segurança da ONU já anunciou que deve tomar medidas contra a Coreia do Norte, porque o país tinha uma proibição para realizar teste nucleares. A China, porém, tem poder de veto no órgão da ONU e é uma aliada do regime norte-coreano. De qualquer modo, Pequim já condenou o teste nuclear, mas diz que não pode ser responsabilizada pelo avanço nuclear do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.