Bagdá sofre 2º atentado suicida no mesmo dia, com ao menos 7 mortos
Um atentado suicida deixou neste domingo (8) pelo menos sete mortos e 15 feridos em um mercado do bairro de Al Baladiat, no leste de Bagdá, horas depois que a explosão de um carro-bomba matou outras 12 pessoas na capital do Iraque.
O segundo ataque, cuja autoria ainda não foi reivindicada por nenhum grupo, foi cometido por um suicida que detonou um colete com explosivos em um mercado popular, explicou uma fonte de segurança à Agência Efe.
O carro-bomba explodiu horas antes no bairro Cidade de Sadr, uma área populosa de maioria xiita também localizada no leste de Bagdá, causando pelo menos 12 mortos e outros 25 feridos.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria desse atentado, cometido na Praça 83, e indicou que o mesmo foi cometido por um suicida e que tinha como alvo “uma reunião de xiitas”, segundo um comunicado publicado pela agência “Amaq”, que é vinculada aos jihadistas.
Na última segunda-feira, dois carros-bomba explodiram em Cidade de Sadr, ações que também foram reivindicadas pelo EI.
Um desses carros-bomba deixou 37 mortos e cerca de 60 feridos em frente a um mercado, e a explosão do outro resultou em vários feridos perto de um hospital.
Em Cidade de Sadr vive um grande grupo de seguidores do clérigo xiita Moqtada al Sadr, um conhecido líder opositor ao governo iraquiano.
Já na virada do Ano Novo, outro duplo atentado suicida deixou 28 mortos na capital iraquiana, e nos últimos dias foram registrados outros ataques similares em outros pontos do país.
A intensificação dos atentados no Iraque coincidiu com o começo de uma nova ofensiva do exército iraquiano para expulsar o EI da cidade de Mossul.
No dia 29 de dezembro, as Forças de Segurança iraquianas lançaram em Mossul uma nova ofensiva para expulsar o EI dos bairros orientais da cidade, principal bastião jihadista no Iraque, depois que seu avanço perdeu intensidade devido à resistência oferecida pelos jihadistas.
As operações no centro urbano da capital da província de Ninawa se inserem na ofensiva para recuperar o controle sobre o norte do Iraque, que começaram em 17 de outubro.
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