Baixa procura faz governo paulista manter vacinação contra a gripe

  • Por Agência Brasil
  • 22/05/2015 10h10

Assim como no Rio de Janeiro Elza Fiúza/Agência Brasil Assim como no Rio de Janeiro

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, prevista para terminar nesta sexta (22), foi prorrogada em São Paulo e se estenderá até o próximo dia 3. O motivo foi a baixa procura. Segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, até quinta (21), apenas cerca de 4,8 milhões de pessoas foram imunizadas, o que representa menos da metade do público-alvo que soma 14,7 milhões de pessoas.

A meta era vacinar 11,8 milhões de pessoas ou 80% do grupo prioritário – bebês a partir de 6 meses e crianças menores de 5 anos, idosos, trabalhadores da saúde, indígenas, gestantes, puérperas (mulheres no período de até 45 dias após o parto), presos e funcionários do sistema prisional.

Os dados do levantamento mostram que a menor adesão ocorreu entre o público infantil: foram vacinadas 1.021.460 crianças, o que representa apenas 33% do esperado. No caso das gestantes, a imunização atingiu 38% e no grupo dos idosos, houve o comparecimento de 80%, somando 2.425.150 doses da vacina aplicadas.

Nessa campanha, o público-alvo está sendo imunizado contra o vírus A (H1N1), tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, e também contra outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, por meio de transferência de tecnologia.

Além disso, foram disponibilizadas vacinas contra difteria e tétano e ainda contra doenças respiratórias, a pneumocócica 23-valente, para prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Neste caso, as aplicações são restritas aos idosos hospitalizados ou que moram em asilos e casas de repouso; pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV).

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

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