Balança pode ter superávit de US$ 50 bi em 2016, diz Barbosa

  • Por Agência Brasil
  • 08/12/2015 17h52
São Paulo- SP, 26/06/2014- Dólar Comercial atinge a menor contação em 2014. Foto: Carlos Severo/ Fotos Públicas. Carlos Severo/ Fotos Públicas dólar

A balança comercial brasileira pode ter superávit de US$ 50 bilhões em 2016, disse nesta terça-feira (8) o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa. De acordo com Barbosa, trata-se de uma projeção do banco de investimentos Credit Suisse.

“É uma previsão de mercado”, ressaltou o ministro. Segundo Barbosa, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior é quem cuida da previsão oficial do governo para o saldo comercial. Até o momento, o ministério só divulgou projeção para o saldo de 2015, de superávit de US$ 15 bilhões. A projeção citada por Barbosa está acima da previsão para o saldo da balança do mais recente boletim Focus. A pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central, feita nas principais instituições financeiras do país, estima em R$ 31,4 bilhões o saldo da balança comercial para 2016.

Barbosa disse ainda que o desafio do governo é aumentar os investimentos, tanto públicos quanto privados, apesar do momento de dificuldade econômica. Segundo o ministro, no próximo ano, deve haver estabilidade nominal (numérica) do investimento público. “Parte dos investimentos do Minha Casa, Minha Vida deve ser assumida pelo FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] temporariamente”, informou.  Apesar disso, o governo vem trabalhando para estimular o investimento e, em consequência, a retomada do crescimento do país, acrescentou o ministro.

“Estamos buscando fazer com recursos públicos e incentivar investimentos privados, por exemplo, com programas de concessão e uma consulta pública para rever o marco regulatório das comunicações.” De acordo com Barbosa, a mudança no marco regulatório tem potencial para “destravar investimentos” no setor. “[O marco regulatório atual] foi feito quando não havia smartphonetablet, como hoje”, destacou o ministro, referindo-se à lei em vigor, que é de 1997. A consulta pública está aberta até o dia 23 deste mês.

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