Balança tem superávit de US$ 2,024 bilhões na 4ª semana de dezembro

  • Por Agência Estado
  • 28/12/2015 16h43
Carlos Severo/ Fotos Públicas. Carlos Severo/ Fotos Públicas Na máxima do dia, moeda norte-americana alcançou R$ 5,764

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 2,024 bilhões na quarta semana de dezembro (21 a 27), conforme dados divulgados nesta segunda-feira, 28, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As exportações somaram US$ 3,623 bilhões e as importações, US$ 1,599 bilhão. 

Com o resultado semanal, no mês de dezembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 5,243 bilhões. As exportações somam US$ 14,514 bilhões no mês e as importações, US$ 9,272 bilhões. 

No ano, a balança comercial registra um superávit de US$ 18,684 bilhões até a quarta semana de dezembro. O saldo é resultado de exportações de US$ 188,866 bilhões menos importações de US$ 170,182 bilhões. 

Plataforma

A exportação de uma plataforma para extração de petróleo, no valor de US$ 818 milhões, contribuiu para o resultado da balança comercial brasileira na quarta semana de dezembro, segundo dados divulgados pelo MDIC. Com essa operação, na semana, a média diária das exportações foi de US$ 905,8 milhões, valor 16,4% acima da média de US$ 778 milhões registrada até a terceira semana do mês.

Esse incremento na média diária exportada foi decorrente do aumento de 45,4% das exportações de manufaturados (com destaque, principalmente, para a exportação da plataforma para extração de petróleo, bombas e compressores, calçados, torneiras/válvulas, papel e cartão, máquinas para terraplenagem); crescimento de 5,7% das vendas externas de semimanufaturados (com destaque para celulose, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, óleo de soja em bruto). 

Em contrapartida, caíram as vendas de produtos básicos 10,3%, em razão, principalmente, das exportações de minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grão, carne bovina e farelo de soja

As importações tiveram uma média diária de US$ 399,8 milhões, o que representa uma queda de 27% na comparação com a média verificada até a terceira semana do mês, de US$ 548 milhões. Essa queda, segundo dados do MDIC, é explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos/inorgânicos e adubos e fertilizantes. Na semana, o saldo comercial foi superavitário em US$ 2,024 bilhões. 

Acumulado do mês

No mês de dezembro, até o dia 27, as exportações têm média diária de US$ 806,4 milhões, o que representa uma alta de 1,4% na comparação com a média registrada em dezembro de 2014. Esse ligeiro aumento é decorrente da alta de 16,5% das vendas de produtos manufaturados (com destaque para plataforma para extração de petróleo, tubos flexíveis de ferro/aço, bombas e compressores, automóveis de passageiros, tratores, etanol e aviões). 

Por outro lado, caíram 9,9% as vendas de básicos, em razão, principalmente, por causa das vendas de minério de ferro, petróleo em bruto, café em grão, carne bovina e de frango e farelo de soja, e queda de 2,4% nas vendas externas de semimanufaturados (em razão das vendas de ferro-fundido, ferro-ligas, alumínio em bruto, couros e peles, semimanufaturados de ferro/aço). 

Na comparação com novembro deste ano, a média diária exportada cresceu 16,8%, em virtude do aumento das vendas das três categorias de produtos: básicos (+6,6%), semimanufaturados (+10,6%) e manufaturados (+31%). 

Com relação às importações, no acumulado do mês de dezembro, a média diária está em US$ 515,1 milhões, o que representou uma queda de 34,1% em relação à média importada em dezembro de 2014. Nesse comparativo, caíram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-63,2%), aparelhos eletroeletrônicos (-42,2%), veículos automóveis e partes (-41,2%), plásticos e obras (-35,4%), siderúrgicos (-32,7%) e equipamentos mecânicos (-32%).

Na comparação com novembro deste ano, houve retração de 18,3% na média diária importada. Essa queda foi puxada pelas menores compras de combustíveis e lubrificantes (-36,8%), aparelhos eletroeletrônicos (-26,1%), plásticos e obras (-24,4%), químicos orgânicos/inorgânicos (-23,3%), veículos automóveis e partes (-21,9%) e equipamentos mecânicos (-18,8%).

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