Baterista do AC/DC fez ameaças de morte por telefone, diz promotoria
Sydney (Austrália), 5 dez (EFE).- O baterista do grupo de rock australiano AC/DC, Phil Rudd, ameaçou de morte, por telefone, um contratante e sua filha mais nova, de 10 anos, em uma gravação apresentada como prova nesta sexta-feira pela promotoria em um tribunal da Nova Zelândia, segundo o site “Stuff”.
Rudd está respondendo na Justiça por ameaças de morte e posse de drogas depois que policiais fizeram buscas em sua casa no dia 6 de novembro, na cidade de Matua, em Tauranga, na Ilha do Norte da Nova Zelândia.
Segundo os promotores, Rudd ameaçou a vítima por telefone no dia 26 de setembro, logo depois de conversar com um sócio sobre o que queria que fosse feito com o contratante e sua filha, acrescentou o “Stuff”.
A documentação da acusação também indica que, durante as buscas em sua casa, a polícia encontrou 0,71 gramas de metanfetamina e 130 de maconha.
O músico, de 60 anos, se encontra em liberdade condicional e negou as acusações de ameaça de morte e posse de metanfetamina, mas admitiu o porte de maconha.
O juiz decidiu impor novas restrições à liberdade condicional de Rudd na quinta-feira, como a proibição do uso de drogas, depois que o músico se envolveu em uma confusão em uma cafeteria de Tauranga com uma das testemunhas de seu caso.
Em novembro, a polícia retirou, por falta de provas, as acusações de tentativa de homicídio contra Rudd, que inicialmente foi indiciado por tentar contratar um matador de aluguel.
Rudd foi absolvido em fevereiro, por um tribunal da Nova Zelândia, de ter mentido sobre seu consumo de drogas em um relatório para renovar sua licença de piloto de helicóptero.
O baterista, único integrante de AC/DC nascido na Austrália, se mudou para a Nova Zelândia em 1983 depois que deixou a banda, mas retornou ao grupo em 1994.
O AC/DC vai lançar agora em dezembro um novo álbum que foi apresentado há algumas semanas em Londres em um vídeo, no qual Rudd não aparece. Em agosto, o baterista lançou seu primeiro trabalho solo, o álbum “Head Job”. EFE
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