Benefícios fiscais dobram durante Governo Dilma; valor passa de R$ 400 bilhões

  • Por Jovem Pan
  • 06/12/2015 15h31
Pen and bank statement Folhapress conta dinheiro ponta do lápis

Segundo dados e opinião de economistas críticos à política econômica de Dilma, a presidente teria exagerado na concessão de benefícios fiscais. Em sua gestão o número de benesses reduziram a arrecadação e criaram contas bilionárias para o Tesouro Nacional.

Segundo estudo obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, de 2011 a 2015, os benefícios fiscais dobraram e passarm de R$ 209 bilhões para R$ 408 bilhões. Para 2016 o número deve aumentar para R$ 419 bilhões.

Grande parte destes benefícios, cerca de 75%, é formada por gastos tributários como cortes de impostos e contribuições, que levam à redução da receita da União. Em 2015 serão R$ 309 bilhões que não entrarão no caixa.

Segundo os autores do estudo, a desorganização das finanças públicas, bem como a redução de poder de investimento do Governo deram-se pela crescente dispensa de grande volume de recursos.

Entre 1988, quando foi promulgada a Constituição, e 2003, a soma dos benefícios concedidos por ano equivalia a 2% do PIB. Entre os anos de 2003 e 2010, durante o mandato de Lula, subiu para 4% ao ano. A partir do ano em que a presidente Dilma assumiu, 2011, a alta passou a ser de 6%; e neste ano chegarão a 6,5%.

Com o corte de alguns incentivos feitos pelo Ministério da Fazenda, o total decresce para 6,2% do PIB em 2016.

*Informações do jornal O Estado de S. Paulo

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