Bisneto de Rockfeller morre em acidente com monomotor em NY

  • Por Agencia EFE
  • 13/06/2014 17h11

Nova York, 13 jun (EFE).- Richard Rockefeller, um dos bisnetos do lendário empresário americano John D. Rockefeller, morreu nesta sexta-feira depois de o monomotor que pilotava bater nos arredores da cidade de Nova York.

“É uma tragédia horrível. Os familiares estão comovidos e muito tristes porque era um piloto muito experiente”, confirmou em um breve comunicado o porta-voz da família, Fraser Seitel.

Numa manhã nublada e com fortes chuvas intermitentes na região, o pequeno avião saiu do aeroporto do condado de Westchester rumo a Falmouth, no Maine, e se chocou uns minutos depois da manobra de decolagem por causas que ainda são desconhecidas.

“O pequeno avião chegou alcançar os 30 metros e manteve contato com a torre de controle. Mas em um momento girou sobre si mesmo e bateu”, disse um dos controladores ao jornal “New York Post”.

O aparelho bateu às 08h25 (local, 09h25 em Brasília) contra um estábulo em um sítio perto de White Plains, a capital do condado, muito próximo da distância do campus da universidade estadual de Nova York (SUNY) em Purchase.

O responsável do aeroporto, Peter Scherrer, disse ao “Daily News” que Rockefeller, usuário habitual do aeroporto, decidiu decolar apesar do mau tempo que levou a cancelar vários outros voos no começo da manhã.

Policiais locais e estaduais, além de um grupo de investigadores da Junta Nacional de Segurança do Transporte, foram até o local para determinar as causas do acidente.

Rockefeller, de 64 anos, retornava para sua casa do Maine após participar do 99º aniversário de seu pai, David Rockefeller, o mais velho do poderoso clã, publicaram outros veículos.

Médico de profissão, Richard Rockefeller trabalhou quase 20 anos em um hospital de Portland antes de entrar para o grupo Médicos sem Fronteiras, onde foi presidente da junta de assessores até 2010.

O patriarca do clã se tornou titã da indústria petrolífera aos 40 anos e o homem mais rico do mundo na época. Ele criou a fundação filantrópica que leva seu nome, uma das maiores do mundo, com ativos que rondam os US$ 3 ,5 bilhões. EFE

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