“Black friday” começa com distúrbios em diversas lojas do Reino Unido

  • Por Agencia EFE
  • 28/11/2014 10h48

Londres, 28 nov (EFE).- A polícia britânica recebeu na madrugada desta sexta-feira mais de 10 chamadas de supermercados perante a avalanche de pessoas que se amontoaram para conseguir as melhores ofertas no começo do “black friday”, segundo informou a “BBC”.

O “black friday”, que começou a ser realizado nos Estados Unidos um dia após Ação de Graças, foi adotado por um grande número de lojas no Reino Unido que hoje inauguram o começo da temporada de compras natalinas.

Na madrugada desta sexta-feira, muitas lojas britânicas deram o “tiro de largada” para os descontos, e os incidentes não demoraram para ocorrer, provocados pela onda de gente que foi em busca das melhores ofertas.

A polícia de Manchester teve que pedir calma após comparecer a cinco supermercados da cadeia “Tesco”, nos quais houve “pelo menos dois detidos”.

Os agentes utilizaram sua conta no Twitter para enviar uma mensagem pedindo tranquilidade à população e na qual escreveram que pelo menos duas pessoas tinham sido detidas durante as vendas do “black friday” e pediam aos compradores que “mantivessem a calma”.

Além destes incidentes, a polícia da cidade do norte da Inglaterra fechou uma loja em Trafford, um dos bairros mais populares de Manchester, pouco após meia-noite.

Em Londres, o pessoal da “Tesco” chamou a polícia para que fosse à loja de Glover Drive, no bairro de Edmonton, ao norte da capital britânica, e fizeram o mesmo em outro supermercado do Sul de Gales.

Louise Haggerty, de 56 anos, que estava em uma das lojas, assegurou ao jornal britânico “The Guardian” que foi “uma loucura estar ali. Uma mulher que estava segunda na fila foi empurrada por multidão de jovens e no final não conseguiu comprar nada”.

“As pessoas se comportava como animais, foi horrível”, acrescentou Haggerty.

A Polícia Metropolitana de Londres afirmou que os agentes trabalharam para “assegurar que os cliente pudessem entrar e sair das lojas de forma segura” e acrescentou que “ninguém tinha ficado ferido como consequência da massificação”. EFE

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