Boca de urna dá vitória a candidato conservador em Buenos Aires

  • Por Agencia EFE
  • 19/07/2015 19h27
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Buenos Aires, 19 jul (EFE).- Horacio Rodríguez Larreta, candidato do conservador Proposta Republicana (Pró), que governa Buenos Aires desde 2007, alcançou um contundente triunfo nas eleições à prefeitura da capital argentina realizadas neste domingo, indicaram as primeiras pesquisas de boca de urna divulgados pela imprensa local.

Rodríguez Larreta, atual chefe de Gabinete da capital argentina, venceu por entre oito e dez pontos percentuais o ex-ministro de Economia e líder da frente de centro-esquerda Eco, Martín Lousteau.

Se ganhar, seria a primeira vitória puramente do Pró na eleição, que acontece desde maio em vários distritos da Argentina.

Se confirmada a vitória, Rodríguez Larreta sucederá o atual prefeito, Mauricio Macri, líder do Pró em nível nacional e pré-candidato à presidência argentina.

Macri acredita que um triunfo em Buenos Aires será um trampolim para sua pré-candidatura pela coalizão opositora Mudemos nas primárias de 9 de agosto.

Até agora a força conservadora comemorou os resultados obtidos na província de Mendoza, quinto maior distrito eleitoral da Argentina, onde em junho Alfredo Cornejo, da União Cívica Radical, ganhou as eleições para governador, mas que concorreu em aliança com a força de Macri.

Nas eleições realizadas até agora, os resultados se dividiram entre governo e oposição.

A Frente para a Vitória, liderada pela presidente argentina, Cristina Kirchner, ganhou os governo das províncias norte, Salta, La Rioja e Chaco, e na Terra do Fogo, no sul do país.

Em Neuquén (sudoeste) ganhou o Movimento Popular Neuquino, que governa a província há meio século, e em Río Negro, no sul, venceu Weretilneck, um ex-aliado do kirchnerismo; em Santa Fé (centro) a vitória apertada foi da coalizão de centro-esquerda; e em Córdoba (centro) venceu o peronismo dissidente.

Em nível nacional, as primárias definirão os candidatos que concorrerão em outubro para suceder Cristina Kirchner na presidência a partir de 10 de dezembro. EFE

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