Bolsas chinesas seguem afundando apesar das intervenções do governo
Pequim, 24 ago (EFE).- As bolsas chinesas e de Hong Kong continuaram em queda nos pregões desta segunda-feira, apesar das medidas anunciadas no domingo pelo governo de Pequim autorizando os fundos de pensões a investir nos mercados de valores.
Na metade do pregão de hoje, o índice geral da principal bolsa chinesa, a de Xangai, desabava 8,45%, até os 3.211,2 pontos.
Com esta queda, a bolsa chinesa de referência já se situa em números vermelhos neste ano, ao registrar uma cotação inferior à que tinha no início de 2015.
As perdas eram especialmente fortes nas empresas do setor petroleiro devido à nova queda do petróleo nos mercados internacionais.
No segundo mercado do país, o de Shenzhen, com muito peso dos valores tecnológicos, as perdas se situavam em 7,61%.
Enquanto isso, em Hong Kong, o índice de referência Hang Seng chegou à metade do pregão com forte queda de 4,64%, aos 21.369,7 pontos.
Este início tão negativo da semana nas bolsas chinesas e de Hong Kong aconteceu apesar da decisão anunciada ontem pelo governo chinês de permitir aos fundos de pensões do país investir até um máximo de 30% de seus ativos na bolsa.
A medida, tomada após as fortes perdas nos pregões do gigante asiático durante a semana passada, poderia representar a entrada nos mercados de valores do país de até 2 trilhões de iuanes (US$ 328 bilhões), segundo os cálculos oficiais.
No entanto, esta decisão parece não ter tido repercussões hoje nas bolsas, onde os operadores não esperam um efeito imediato nem tão amplo como o anunciado pelas autoridades. EFE
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