Bombardeios aéreos da coalizão internacional matam 33 jihadistas em Mossul
Mossul (Iraque), 6 fev (EFE).- Pelo menos 33 combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nesta sexta-feira em bombardeios aéreos da coalizão internacional na cidade de Mossul, no Iraque.
O chefe da comissão de segurança da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohammed al Bayati, disse à Agência Efe que esquadrilhas de aviões da coalizão, liderados por caças da Jordânia, atacaram posições do EI localizadas no centro e no oeste da cidade.
Se for confirmada a participação dos aviões jordanianos nesta operação, se trataria dos primeiros bombardeios de caças deste país árabe no Iraque.
A Força Aérea da Jordânia não informa os locais nos quais opera, mas, de acordo com comunicados não oficiais, os caças jordanianos só atuaram na Síria.
Bayati explicou que o intenso bombardeio teve como alvos as áreas de Al Gazalani, Al Gabat e o centro da cidade, onde deixou dezenas de feridos entre os jihadistas.
Além disso, quatro veículos militares do EI ficaram destruídos e os edifícios usados como quartéis sofreram grandes danos estruturais.
Aviões militares jordanianos retomaram ontem as operações contra o EI na Síria, pondo fim a uma trégua de 40 dias, iniciada após a captura do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh pelos jihadistas, no último dia 24 de dezembro.
A missão dos caças da Jordânia aconteceu dois dias depois que o EI exibiu um vídeo no qual supostamente queimava Kasasbeh vivo, cujo avião foi abatido quando participava de um ataque da coalizão internacional na Síria.
O EI proclamou no final de junho do ano passado um califado em partes da Síria e do Iraque, após tomar o controle de amplos territórios nestes dois países. EFE
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