Bombardeios da coalizão internacional na Síria deixam pelo menos 58 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 24/09/2014 00h23

Beirute, 23 set (EFE).- Pelo menos 58 pessoas morreram nesta terça-feira pelos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas na Síria, disse à Agência Efe o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman.

Destas vítimas, cinquenta são membros da Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, que morreram atingidos em um ataque com mísseis contra uma de suas bases na periferia da cidade de Aleppo.

As outras vítimas são civis, entre eles uma mulher e dois menores, mortos em um bombardeio da coalizão internacional contra a cidade de Kafr Darian, na fronteira entre as províncias sírias de Aleppo e Idlib.

Os EUA anunciaram ontem à noite que iniciariam a ofensiva internacional contra o grupo Estado Islâmico (EI) no território sírio, sem nomear a Frente al Nusra.

Abderrahman afirmou que os aviões internacionais atingiram bases do EI nas províncias de Al Raqqah, Deir ez Zor, Al Hasaka e Aleppo, além de posições da Frente al Nusra na Síria no país.

Por enquanto, se desconhece se algum combatente do EI morreu ou ficou ferido nos ataques.

Segundo o Observatório, a coalizão lançou mais de 50 ataques nas últimas horas contra posições do EI, que na última semana evacuou muitos de seus quartéis.

O porta-voz do Departamento de Defesa americano, o contra-almirante John Kirby, anunciou ontem à noite que seu país e “nações aliadas” tinham iniciado a ofensiva de ataques aéreos contra o EI, com uma combinação de caças, bombardeiros e mísseis Tomahawk.

Fontes oficiais citadas pelo “The Washington Post e “The New York Times” disseram que cinco países árabes participam da operação: Bahrein, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos”.

O governo de Damasco afirmou hoje que apoia e está pronto para cooperar com “qualquer esforço internacional” contra os grupos jihadistas, desde que a soberania nacional e as resoluções internacionais sejam respeitadas. EFE

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