Bombardeios da coalizão perto de Mossul matam pelo menos 34 jihadistas

  • Por Agencia EFE
  • 16/12/2014 12h26
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(Atualiza número de vítimas e com novos bombardeios)

Mossul (Iraque), 16 dez (EFE).- Pelo menos 34 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira e dezenas ficaram feridos em bombardeios da coalizão internacional perto da cidade de Mossul e de sua represa, no norte do Iraque.

O dirigente da União Patriótica do Curdistão, Gayaz al Suryi, informou à Agência Efe que 19 extremistas morreram em ataques aéreos no distrito de Bashiqa, ao nordeste de Mossul.

Os bombardeios deixaram também vários feridos e destruíram mais de uma dezena de veículos carregados com armas.

Em Bashiqa, quase cem jihadistas morreram 6 de dezembro em ataques similares da coalizão internacional, liderada pelos EUA.

Os outros bombardeios lançados nas últimas horas ocorreram contra posições do EI nas aldeias de Al Shiha e Jerab Kober, sete quilômetros ao sul da represa de Mossul, onde morreram pelo menos 15 extremistas e dezenas ficaram feridos.

O responsável de segurança do reservatório, Muhedin al Mazuri, disse à Agência Efe que esses alvos foram atacados pelos aviões da coalizão e pela artilharia das forças curdas “peshmergas”.

A Força Especial Combinada dos EUA para a Operação Determinação Inerente contra os jihadistas informou que nos últimos dias efetuou três bombardeios perto de Mossul, onde foram destruídas uma posição de combate, três unidades táticas e uma metralhadora pesada.

O EI tentou em várias ocasiões recuperar o controle da represa, mas não conseguiu por conta dos intensos bombardeios que causaram dezenas de baixas em suas fileiras.

Esta instalação hidráulica, a mais importante do norte do Iraque, esteve em mãos dos jihadistas durante 20 dias entre final de julho e agosto, até que as tropas curdas recuperaram seu controle.

O EI ocupou em junho a cidade de Mossul e outras zonas da metade norte do país, proclamando a fins desse mês um califado nos território sob seu controle no Iraque e Síria. EFE

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