Bombardeios do regime na Síria deixam pelo menos 51 mortos, apontam ativistas
Beirute, 3 fev (EFE).- A aviação do regime sírio intensificou na segunda-feira os bombardeios em várias províncias, onde pelo menos 51 pessoas perderam a vida, entre elas cinco menores, e 110 ficaram feridas, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Em apenas um dia, os helicópteros governamentais lançaram mais de 78 barris de explosivos, enquanto aviões do regime efetuaram 49 ataques.
As províncias que foram palco desses bombardeios são Deraa, no sul; Damasco e sua periferia; Aleppo e Idlib, no norte ; Hama, no centro; Deir ez Zor, no nordeste; e Latakia, no oeste.
As povoações mais castigadas foram Jan Shijun, em Idlib, onde houve 18 mortos; Jassim, em Deraa, onde foram registrados 17 falecimentos; e Duma, nos arredores da capital síria, onde houve dez mortos.
Durante o mês de janeiro, pelo menos 461 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas por bombardeios do Exército em distintas províncias, segundo dados publicados na segunda-feira pelo Observatório.
Há pouco mais de um ano, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução na qual pedia a todas as partes na Síria que “cessassem imediatamente os ataques contra civis”, os bombardeios indiscriminados de áreas povoadas e “o uso de barris de explosivos”.
A Síria vive um conflito desde março de 2011, que já tirou a vida de mais de 200 mil pessoas, segundo a ONU. EFE
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