Bombardeios governamentais no sul e norte da Síria deixam pelo menos 9 mortos
Beirute, 4 fev (EFE).- Pelo menos nove pessoas morreram nesta quarta-feira, entre elas uma combatente curdo-síria, pelos bombardeios da aviação do regime de Bashar al Assad nas províncias sírias de Deraa (sul) e Aleppo (norte), segundo ativistas e fontes curdas.
Pelo menos cinco pessoas morreram em ataques de helicópteros governamentais, que lançaram barris de explosivos contra áreas de Deraa al Balad, um dos dois distritos nos quais é dividida a cidade de Deraa, capital da província homônima, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG acrescentou que uma mulher e dois menores faleceram em bombardeios similares contra os povos de Injel, Busra al-Sham e Al Shayara, onde também houve um número indeterminado de feridos, por isso que é possível que o número de vítimas mortais possa aumentar.
Por sua vez, as Unidades de Proteção da Mulher, o braço feminino da milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo, anunciou em comunicado que hoje morreu a primeira combatente por bombardeios das autoridades em Aleppo.
A nota precisa que a miliciana morreu e outras duas ficaram feridas em um ataque aéreo que teve como alvo um posto de controle onde estava apostada na área de Al Sukan al Shababi, no bairro de Ashrafie, na cidade de Aleppo.
Durante o mês passado de janeiro, pelo menos 461 pessoas faleceram e mais de mil ficaram feridas por bombardeios do Exército em distintas províncias, de acordo com a apuração do Observatório.
Há pouco mais de um ano, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução na qual pedia a todas as partes na Síria que “cessassem imediatamente os ataques contra civis”, os bombardeios indiscriminados de áreas povoadas e “o uso de barris de explosivos”.
A Síria vive um conflito armado desde março de 2011, que tirou a vida de mais de 200 mil pessoas, segundo a ONU. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.